Economia
Entenda como se proteger da febre dos compostos alimentares e a redução de embalagens
A marca deve deixar claro no rótulo as informações sobre o alimento, como quantidade, qualidade, garantia e prazo de validade.
A crise econômica tem causado um cenário bem difícil para os consumidores, que não raramente se deparam com estratégias utilizadas pelas marcas e no varejo para dar uma falsa sensação de promoção. Entre elas, está a redução de embalagens.
Leia mais: Embalagens de café passarão a ter mais informações sobre o grão; entenda
De acordo com Luiz Fernando Prado de Miranda, professor de Direito do Centro Universitário Braz Cubas, as informações da embalagem devem ser claras, principalmente no que se refere à composição dos alimentos. Isso está imposto no artigo 6º do inciso lll do CDC.
Por isso é muito importante que o consumidor fique atento à tabela nutricional, que deve ser obrigatória na rotulagem de alimentos de acordo com a Lei nº 11.346/2006. Além disso, a marca deve deixar claro no rótulo as informações sobre o alimento, como quantidade, qualidade, garantia e prazo de validade. Informações sobre os riscos que o alimento pode causar na saúde do consumidor agora também são obrigatórias.
Em caso de produtos sem informações precisas, ou até mesmo danificados, ou fora da validade, é dever do comerciante que repassou o alimento e também da marca fazer a substituição desse item.
“Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas”, disse Miranda.
Para isso, os produtos devem sinalizar o contato da empresa, bem como o endereço, caso seja necessária a troca pelo consumidor. Caso não conste a informação, o consumidor tem direito de fazer a troca junto ao estabelecimento no qual o produto foi fornecido.
Na apresentação da validade, o consumidor tem que prestar atenção na data de fabricação do produto, em que não pode haver rasuras e nem etiquetas que se sobrepõem à data. Isso vale também para produtos caseiros.
Mas com a questão da inflação, o que vem acontecendo é que as embalagens de produtos que o consumidor costumava comprar estão diminuindo, sem a informação clara sobre isso. Nestes casos, o valor do produto diminui, pois o consumidor está levando uma quantidade menor para casa, mas pensa que se trata de uma promoção.
Se a informação do peso do produto está clara na embalagem, não há violação dos direitos do consumidor. Porém, uma propaganda de promoção do produto seria um caso de venda maquiada e uma tentativa de enganar o consumidor.
O mesmo acontece com produtos compostos, como o caso do soro do leite, que está com um preço menor e acaba confundindo os clientes que levam pensando se tratar de leite. A informação está na rotulagem, porém o jeito como o produto é exposto nas prateleiras acaba confundindo os clientes. No entanto, não se trata também de uma violação ao direito do consumidor.
Por isso, é importante que o consumidor preste atenção ao rótulo dos produtos, para não cair em propagandas como estas.

-
Tecnologia1 dia atrás
Não caia nessa! 3 mensagens que podem ser golpes disfarçados no WhatsApp
-
Mercado de Trabalho16 horas atrás
Quando um trabalhador tem direito ao adicional por insalubridade?
-
Finanças2 dias atrás
Fatura paga na sexta: em quanto tempo o limite do cartão é liberado?
-
Economia2 dias atrás
Receita lança painel interativo sobre renúncias fiscais de empresas
-
Tecnologia1 dia atrás
Ferramenta expõe dados de contato no LinkedIn e preocupa usuários
-
Mundo2 dias atrás
FBI alerta para golpes com vozes geradas por inteligência artificial
-
Mercado de Trabalho1 dia atrás
Brasil é o 6º país que mais adota trabalho remoto no mundo; veja o ranking
-
Empresas2 dias atrás
Log-In lucra R$ 26,5 mi no 1TRI25, alta de 219%