Entenda o significado do amor-perfeito, a simpática e colorida flor invernal

Amor-perfeito é uma flor bastante colorida que chama a atenção já na primeira olhada. As combinações tricolores do vegetal dão a ele características únicas, muito valorizadas pelos cultivadores e admiradores da jardinagem no geral.

Agora, você sabia que justamente por causa da presença das três cores a planta também é conhecida como “erva-da-trindade”, em referência à Santíssima Trindade?

Entretanto, apesar de tanta fama, pouquíssima gente conhece a real origem da flor, então nós vamos te contar mais sobre ela.

Crédito: Janemf1/Shutterstock

Qual é a origem verdadeira do amor-perfeito?

A herbácea em questão surgiu na Europa e pode atingir no máximo o tamanho de 15 cm. Na Grécia Antiga, a erva era consagrada a Deusa Athena, a senhora do conhecimento, da guerra defensiva e da sabedoria.

Inclusive, essa divindade era muito ligada com outra planta chamada oliveira, da qual se extrai um precioso óleo que possui diversos usos e era valiosíssimo na Antiguidade.

Já no francês, a flor se chama “Pensée“, e significa “pensamento”. Segundo as tradições, era comum que os enamorados presenteassem os parceiros com ela, antes de se ausentarem por grandes períodos.

Dizia-se que assim o amor nunca seria esquecido e o casal poderia um dia se reencontrar, se amando com a mesma intensidade que reinava antecessora à partida.

Porém, se engana que acha que o amor-perfeito está associado apenas ao sentimento entre casais, pois a planta também remete ao amor maternal. Em alguns lugares do mundo, presenteiam-se as mães com mudas dessa belíssima flor.

Agora, voltando lá para a Grécia Mitológica, existe uma lenda que conta que Zeus, o poderoso (e mulherengo) rei dos deuses se apaixonou por uma morta chamada Io.

Notando que a sua esposa, Hera, logo descobriria a traição e sentiria um ciúme arrebatador, ele então transforma a amante em uma bela novilha, um animal que jamais despertaria suspeitas.

Mas, para que Io não enjoasse de apenas comer mato, ele então criou o amor-perfeito, uma maneira de incrementar a dieta dela. No começo, tal planta era chamada de “flores de Io”, depois viola e no português ganhou o nome atual.

Já outra versão do mito revela que Cupido (Eros) o Deus do Amor amava essas flores, que na época eram completamente brancas. Entretanto, sua mãe Afrodite as pintou de roxo, para fazer o filho perder o interesse por elas.