Escavação arqueológica no Egito encontrou peça de queijo com mais de 2 mil anos dentro de um túmulo!

A descoberta arqueológica quase bateu o recorde do queijo mais antigo do mundo, que possui a datação de 3.200 anos, encontrado em uma escavação em 2018. Dessa vez, a peça foi datada entre a 26ª e 27ª dinastia do Antigo Egito, que percorre os anos entre 664-404 a.C.

A descoberta foi realizada ao abrirem um túmulo, onde o queijo estava junto com outros artefatos antigos que possuem a escrita chamada demótica, o que confirma a datação de todo conjunto.

O queijo em questão é chamado de Halloumi, que é produzido a partir do leite de cabra e do leite de ovelha, tendo textura similar ao queijo muçarela atual. Nesta descoberta, o queijo foi encontrado em grandes vasos, o que apresenta o cuidado com o alimento, além de não ter sido relatada quais outras interpretações da escavação foram definidas.

O que se sabe sobre a peça é que os Halloumi eram extremamente populares no Mediterrâneo Oriental do século XVI. Não se possui ainda o conhecimento de quando a primeira peça foi produzida, embora os egípcios mais antigos tenham chamado o queijo branco de “Haram”. Posteriormente, o nome  foi modicado para “Haloum”, que por sua vez acabou sofrendo uma nova modificação em sua nomenclatura até ficar conhecido como Halloumi.

O queijo de 2,6 mil anos faz parte do conjunto de descobertas do Ministério das Antiguidade, em uma recente expedição produzida pelo próprio órgão, que é liderada pelo Conselho Supremo de Arqueologia.

Segundo o comunicado oficial da imprensa, o Dr. Mustafa Waziri explica que, dentro dos vasos encontrados no túmulo, havia um conjunto de moldes de queijo branco. Ainda com as informações do anúncio, ainda existem outros conjuntos de templos mortuários que precisam ser analisados e abertos, algo que deve ocorrer ao longo dos próximos dias.

Ainda não se sabe ao certo quais serão os segredos escondidos dentro dessas câmaras. Algumas peças como múmias e objetos antigos já foram registrados, mas as escavações serão concluídas a fim de descobrir o que mais precioso pode ser encontrado na região atual da pesquisa.

Além das informações prestadas, o Ministério do Turismo e Antiguidades postou duas fotos com a equipe que trabalha atualmente na escavação registrando todo trabalho atribuído para o conhecimento. Enquanto a pesquisa dos arqueólogos continua, logo mais teremos informações sobre o que mais os egípcios teriam guardado dentro dessas tumbas.