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Carreira

Esses 4 cursos estão em queda, segundo a Inteligência Artificial

Com a evolução tecnológica, a IA não indica algumas carreiras.

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O debate sobre a escolha de carreiras universitárias ganhou um novo capítulo com o avanço da inteligência artificial (IA). Agora, os estudantes enfrentam o desafio de escolher formações que resistam à automação e à transformação digital.

Na Argentina, a Universidade de Buenos Aires revela que Análise de Sistemas, Engenharia de Computação e Engenharia Eletrônica estão entre as opções mais populares por lá. Contudo, profissionais e acadêmicos discutem se essas carreiras realmente vão atender às demandas do mercado nos próximos anos.

Em matéria do portal de notícias La Nacion, Sergio Pernice, diretor de Engenharia de IA da Universidade de CEMA (UCEMA), destaca a necessidade de habilidades criativas para agregar valor diante das capacidades da IA.

Também em entrevista ao meio de comunicação, Santiago Bellomo, reitor da Universidade Austral da Argentina, alertou para o risco de programas educacionais que oferecem apenas conhecimentos técnicos básicos.

Para ele, profissões como as de tradutores e jornalistas, que produzem conteúdos padronizados, precisarão se reinventar. A valorização das habilidades humanas, como relacionamento interpessoal e pensamento crítico, será crucial nesta nova era.

ChatGPT dá sua opinião sobre as carreiras menos promissoras no futuro – Imagem: Andrew Neel/Unsplash

Profissões não indicadas pela inteligência artificial

Ao ser questionado sobre profissões em risco, o ChatGPT destaca que, embora algumas carreiras possam enfrentar desafios, elas ainda têm relevância, desde que adaptadas. Confira as quatro principais profissões em risco segundo a IA.

1. Contador

A contabilidade tradicional lidera a lista, com tarefas sendo automatizadas por softwares avançados. Morgan Stanley, por exemplo, financiador prestigiado, já avisou sobre o corte de 2.000 empregos nessa área, em parte devido à automação financeira.

2. Tradutor de intérprete de idiomas

Tradução e interpretação sem especialização são outros campos em declínio, com ferramentas como DeepL e Google Translate que oferecem soluções com bom custo-benefício. Contudo, tradutores especializados ainda são valorizados.

3. Jornalista

Já o jornalismo tradicional enfrenta o poder gerador de textos da IA, mas habilidades como pesquisa e trabalho de campo permanecem insubstituíveis, conforme defende Álvaro Liuzzi, consultor de mídia especializada, também em entrevista ao La Nación.

4. Publicidade e Propaganda

Embora o marketing digital esteja em alta, o curso tradicional de publicidade está se tornando menos relevante em algumas instituições. A inteligência artificial sugere que habilidades práticas em tráfego pago, SEO e análise de dados estão sendo mais valorizadas do que o diploma convencional.

Outras áreas impactadas pela tecnologia

Já a IA do Google, Gemini, também aborda a administração de empresas como uma área com menor projeção devido à automação de processos administrativos. Além disso, o direito pode sofrer impactos com tecnologias que analisam casos e geram relatórios com mais eficiência do que humanos.

O cenário atual ressalta a importância de reavaliar currículos e métodos de ensino, priorizando características exclusivamente humanas. A capacidade de adaptação e inovação será a chave para prosperar na era digital. Assim, tanto estudantes como instituições de ensino precisam se preparar para um futuro em que a tecnologia e a humanidade coexistam de forma harmoniosa.

* Com informações do portal de notícias La Nacion.

Olá, sou John Monteiro, guitarrista e jornalista. Nascido no ano da última Constituição escrita, criado na periferia da capital paulista. Fã de história e política, astronomia, literatura e filosofia. Curto muita música, no conforto da minha preguiça, frequento mais palavras que livrarias.

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