Automobilística
Está pensando em comprar um carro elétrico? Veja a infraestrutura que te espera!
Parece que o Brasil ainda não está bem preparado para receber uma grande frota de carros elétricos. Veja os perrengues dos motoristas.
Os carros elétricos são ótimas opções para quem quer levar um estilo de vida menos poluente. Porém, Vinicius Coroa Charng resolveu devolver um veículo desse tipo à locadora.
Ele utilizava o veículo 100% elétrico para trabalhar em São Paulo, porém relatou dificuldade para abastecer na cidade, preferindo voltar a um modelo tradicional.
“Fiz as contas e vi que estava perdendo tempo e dinheiro nas filas para carregar o carro. Já fiquei até quatro horas esperando. Se existisse mais estrutura para atender os carros elétricos, com certeza, voltaria, mas, por enquanto, é inviável”, disse ele.
Outras dificuldades apresentadas pelos condutores de carros elétricos são postos inativos, em manutenção e até mesmo carregadores quebrados. Porém, o pior de tudo que os condutores relatam é ter que rodar a cidade inteira em busca de um eletroponto para fazer a recarga.
Os aplicativos de viagens estão tentando incentivar seus parceiros a utilizar carros elétricos em suas corridas, oferecendo descontos para o aluguel desse tipo de veículo. A iniciativa surgiu para diminuir o impacto ambiental de carros poluentes.
Porém, o que impede de essa ideia ter mais adeptos é a falta de estrutura que o país ainda enfrenta nessa questão. Apesar de, neste ano, os pontos de recarga terem passado de 1 mil para 2,8 mil, ainda há uma grande deficiência no setor.
De acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), hoje o Brasil conta com mais de 100 mil modelos circulando no país. Isso quer dizer que há um endereço para cada 14 veículos, o que parece suficiente, mas não é.
Esse déficit acaba causando muita fila nos poucos postos que possuem, onde os condutores permanecem esperando por horas. Isso acontece também devido ao tempo de carregamento dos modelos, que pode variar de 40 minutos a 5 ou 10 horas.
Devido a isso, os motoristas de aplicativo precisam ter uma organização a mais antes de sair para trabalhar, pois precisam calcular suas rotas para conciliar o caminho com os pontos de recarga.
Para facilitar essa organização, os motoristas costumam utilizar o Plug Share, que traz informações sobre os postos de abastecimento, como a qualidade dos equipamentos, o número de carros em carregamento e até comentários de usuários.
De acordo com Adriano Pirres, que é o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a melhor aposta para os motoristas de aplicativo deveria ser o veículo Flex, já que o etanol é um combustível menos poluente.
“Aqui, o carro elétrico ainda é um item de luxo, e o custo para se construir uma rede nacional de abastecimento seria muito alto”, diz ele.

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