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Estudante da China cria boca bizarra que envia beijo à distância; Veja

Objeto idealizado por Jiang Zhongli foi pensado para que ele pudesse matar a saudade da namorada, que morava em outra cidade

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Para matar as saudades de uma ex-namorada, um estudante universitário da China, recém-solteiro, criou um objeto em formato de boca, com lábios de silicone, que envia beijos à distância.

O dispositivo possui conexão direta com um aplicativo que permite que integrantes de casais, que não moram numa mesma cidade, possam controlar e personalizar o envio dos beijos.

A boca de lábios de silicone precisa estar conectada via bluetooth com os smartphones dos usuários. Feito isso, basta que os casais se divirtam com o objeto e interajam remotamente com o parceiro, conforme o tamanho da saudade.

Os lábios, inclusive, se movimentam simulando a pressão do beijo. Eles emitem calor e ainda geram sons, como na vida real. A ideia do estudante responsável pela “engenhoca” foi criar uma réplica bem próxima do beijo real.

Veja como funciona

Fidelidade

Na criação do objeto, o estudante chinês fez questão de garantir a fidelidade do casal. A boca de silicone só pode ser conectada a uma única pessoa por vez.

Essa característica inviabiliza “traições” ou, até mesmo, a possibilidade de um beijo triplo. Outra questão relevante é que as relações só ocorrem de maneira consentida, quando os dois estão conectados no aplicativo.

Origem da boca

O criador da boca, Jiang Zhongli explicou que mantinha um relacionamento à distância durante o período da faculdade. Ele e a namorada só se comunicavam por telefone.

Diante desse contexto, ele começou a pensar numa solução para a saudade que sentia da amada e obteve a primeira inspiração para criar o objeto em 2019.

Ele estudava no Changzhou Vocational Institute of Mechatronic Technology. A invenção foi patenteada pelo centro de estudo chinês e passou a ser comercializada na China.

Jiang diz que ficou surpreso com a popularidade da invenção. Cada boca é vendida, hoje, por cerca de R$ 197. O par custa 550 yuans no mercado asiático (valor aproximado de R$ 417).

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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