Estudo mostra que auxílio emergencial ajuda famílias e mantém a economia ativa durante a pandemia

Uma pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que o Auxílio Emergencial manteve a economia do estado ativa durante a pandemia, além de ajudar as famílias. Segundo a Caixa, já foram pagos R$ 8,6 bilhões em auxílio emergencial apenas em Pernambuco. O valor recebido, por pessoa, é de R$ 600 ou RS 1,2 mil por mês.

Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito em junho, mostrou que 1,73 milhões de famílias pernambucanas foram contempladas pelo auxílio. As cidades menores e com população mais pobre tiveram a economia ainda mais incrementada pelo dinheiro do benefício, segundo o estudo da UFPE.

O economista Ecio Costa participou da pesquisa e identificou que as famílias gastam o dinheiro comprando alimentos, roupas e pagando dívidas. “Isso tudo de forma bem pulverizada em todos os municípios, e principalmente nos municípios mais pobres e nas famílias mais pobres”, disse.

Em Cumaru, 22,32% receberam o auxílio. Em Buenos Aires, foram 19,87%. Por sua vez, Brejinho teve 19,82% dos moradores beneficiados e Santa Maria do Cambucá, 19,73%.

Outra forma de identificar a importância do auxílio é verificar o Produto Interno Bruto de Pernambuco (PIB). Em 2019, o valor do PIB foi de R$ 205 bilhões. Segundo a pesquisa, a estimativa é de que sejam pagos, em 2020, R$ 10,9 bilhões em auxílio emergencial no estado. Valor que equivale a 5,5% do PIB.

Sobre isso, Costa afirma que: “Nessas regiões mais pobres, que têm um percentual do Bolsa Família mais baixos e um nível de pobreza mais alto, alguns desses municípios vão ter uma situação muito positiva este ano, com um valor que vai representar, em média, 20% do PIB desses municípios.”

O economista também diz que os recursos fazem com que as famílias consumam mais e, consequentemente, levam as empresas a produzirem mais. Dessa forma, não há a necessidade de demitir funcionários.

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