Economia
Estudo revela melhores países para se aposentar; Brasil enfrenta desafios
Pesquisa da Mercer destaca os melhores países para aposentadoria, enquanto Brasil enfrenta reformas e desafios previdenciários.
Uma pesquisa realizada pela agência de consultoria Mercer trouxe à tona discussões sobre aposentadoria ao redor do mundo. O estudo analisou 48 países, com foco em identificar as melhores nações para se aposentar, levando em consideração índices de adequação, sustentabilidade e integridade.
Os resultados revelaram que a Holanda, Islândia e Dinamarca lideram o ranking, todas com nota A. O Brasil, por outro lado, ocupa a 33ª posição, com nota C, evidenciando desafios e áreas que necessitam de melhorias significativas em seu sistema previdenciário.
Ranking global de aposentadoria
Entre os 48 países avaliados, dez foram destacados como os melhores para aposentadoria. A Holanda, Islândia e Dinamarca estão no topo.
Países como Israel e Singapura também foram bem avaliados, recebendo nota A e B+, respectivamente. O top 10 ficou assim:
- Holanda – Nota A
- Islândia – Nota A
- Dinamarca – Nota A
- Israel – Nota A
- Singapura – Nota B+
- Austrália – Nota B+
- Finlândia – Nota B+
- Noruega – Nota B+
- Chile – Nota B
- Suécia – Nota B
Desafios do Brasil
Embora tenha registrado um leve aumento de 55,7 para 55,8 pontos, o Brasil ainda enfrenta dificuldades em seu sistema previdenciário. A recente Reforma da Previdência, aprovada em 2019, tornou o processo de aposentadoria mais complexo, buscando controlar os gastos públicos.
O governo brasileiro, sob a liderança da ministra do Planejamento, Simone Tebet, está considerando novas mudanças nas regras para melhorar as condições dos trabalhadores. Alterações nos cálculos de benefícios previdenciários estão em pauta e podem ser efetivadas entre 2025 e 2026, dependendo das decisões políticas.
Discussões no Congresso Nacional indicam a possibilidade de uma segunda reforma previdenciária no Brasil. O governo também avalia mudanças em programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o seguro-desemprego, a fim de otimizar os recursos.
Como enfatizado pela ministra Tebet, o governo busca equilibrar as contas sem desvincular totalmente os benefícios do salário mínimo. A decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá analisar as propostas antes de qualquer implementação.
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