Ações, Units e ETF's
EUA ‘frágeis’ derrubam bolsas, mas commodities ‘seguram’ Ibovespa: +0,059%
Dados de emprego ianque frustram mercados, mas petróleo e minério garantem alta da bolsa brasileira
A frustração do mercado, ante a fragilidade dos números de empregos dos EUA, a maior economia do planeta – 199 mil postos de trabalho criados em dezembro, conforme Relatório de Emprego (payroll) dos EUA em dezembro, abaixo dos 400 mil previstos – inverteu o viés de alta dos índices futuros ianques (Nasdaq Composite 100 (US100) recuando 0,52%, a 15.676,50 pontos; S&P 500 (SPX) caindo 0,22%, a 4.677,25 pontos, e o Dow Jones encolhendo 0,16%, a 36.067,00 pontos).
Cai desemprego nos EUA – No mesmo payroll, a taxa de desemprego registrou queda de 3,9% no mês passado, abaixo da previsão de 4,1% – menor percentual em quase dois anos. Também contribuem para a ‘maré negativa’ da bolsa americana, o avanço do rendimento dos títulos do Tesouro ianque, que ontem (6), passaram de 1,51% para 1,75%, o que reduz o interesse por lucros futuros, mas aumenta o custo da tomada de empréstimos. Nessa semana, a ADP Research Institute indicou a criação de 807 mil vagas no setor privado estadunidense, em dezembro, superando a expectativa inicial, de 400 mil vagas.
Queda generalizada – O recuo do emprego na terra de Tio Sam determinou queda generalizada das bolsas locais (Dow Jones, -0,09% a 36.202 pontos; S&P 500, -0,22% a 4.685 pontos e Nasdaq, -0,40% a 15.020 pontos.
Commodities ‘salvam’ Ibovespa – Embora instável, por conta dos dados negativos norte-americanos, o Ibovespa (como na véspera), opera em alta, graças ao avanço das commodities petróleo e minério de ferro, de grande peso nas ações de companhias correlatas, na bolsa brasileira que, às 11h11, avançava 0,41%, a 101.977 pontos, repetindo o feito da véspera (6).
Ásia mista – Com desempenhos mistos, as bolsas asiáticas refletem o ‘tranco’ monetário do Federal Reserve, com destaque para a alta de 1,18% do Kospi sul-coreano e de 1,82%, do Hang Seng Index de Hong Kong, em contraste com as quedas do Nikkei nipônico (-0,03%) e do Shanghai SE chinês (-0,18%).
Europa idem – Igualmente impactada pelo Fed, a Europa apresenta sentido indefinido, com o britânico FTSE 100 crescendo 0,04%; o italiano FTSE MIB com alta de 0,5%, enquanto o CAC 40 francês e o DAX alemão recuavam 0,06% e 0,29%, respectivamente.
Minério avança – No campo das commodities, o minério de ferro com 62% de ferro foi negociado, nesta sexta-feira (7), no porto chinês de Qingdao a US$ 128,03 a tonelada, o que representa avanço de 0,35%, motivado por declarações do governo de Pequim, de que pretende estimular a economia local. Já o contrato futuro mais negociado da commoditie subiu 1,4% a 719 iuanes (US$ 112,78) a tonelada, na quarta sessão consecutiva de alta.
Petróleo recupera marca – A despeito da preocupação internacional com a intervenção militar russa no Cazaquistão (grande produtor da commodity), por conta de protestos naquele país, os preços do petróleo recuperavam o patamar de US$ 80, o barril.
Produção de veículos sobe 2,5% – No front pátrio, destaque para o crescimento de 2,5% (210,9 mil unidades) da produção de veículos em dezembro último, totalizando 2,2 milhões de unidades em 2021, o que corresponde a uma alta de 11,6% sobre 2020, divulgou hoje (7) a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Esse desempenho positivo foi ‘puxado’ pelo segmento de caminhões, cuja expansão em dezembro último chegou a 18,2% (12.395 veículos), na comparação com igual mês de 2020, tendo acumulado, no ano, salto de 74,6% (158,8 mil unidades).
Corte orçamentário – Também repercute nos negócios nacionais a informação de que o corte orçamentário de R$ 2,5 bilhões (metade do orçamento total da pasta), a ser aplicado no Ministério da Economia poderá comprometer algumas atividades do Executivo.
Covid baixa 10% – No diário da covid, queda de 10% da média móvel de mortes em sete dias (101), ante o patamar anterior de 14 dias, conforme divulgou o consórcio de veículos de imprensa.
Principais indicadores
Estados Unidos (futuros)
Dow Jones, +0,14%.
S&P 500, +0,19%.
Nasdaq, +0,14%.
Ásia
Nikkei (Japão), -0,03% (fechado).
Shanghai SE (China), -0,18% (fechado).
Hang Seng Index (Hong Kong), +1,82% (fechado).
Kospi (Coreia do Sul), +1,18% (fechado).
Europa
FTSE 100 (Reino Unido), +0,04%.
Dax (Alemanha), -0,29%.
CAC 40 (França), -0,06%.
FTSE MIB (Itália), +0,5%.
Commodities
Petróleo WTI, +0,93%, a US$ 80,2 o barril.
Petróleo Brent, +0,91%, a US$ 82,74 o barril.
Minério de ferro, +1,41%, a 719 iuanes ou US$ 112,8 (Bolsa de Dalian – China).
Criptomoedas
Bitcoin, -0,85%, a US$ 42.398,73 (cotação de um dia).
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