Evento geológico em Alagoas deve custar R$ 3,3 bi a mais para a Braskem

Potenciais novas medidas para lidar com o afundamento e as rachaduras de solo que atingem a capital de Alagoas custarão à Braskem cerca de 3,3 bilhões de reais, estimam os estudos técnicos especializados e independentes contratados pela petroquímica.

A companhia disse que a projeção inicial mostrou que cerca de 800 imóveis adicionais deverão ser preventivamente incluídos no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, e citou o estudo ao falar sobre potenciais impactos de curto prazo.

A Braskem afirmou que começará os ajustes para um potencial aditivo ao acordo feito com autoridades em janeiro, cujos gastos adicionais estimados devem ficar na casa dos 300 milhões de reais.

Além disso, a empresa explicou que os estudos contam com uma análise de cenários de áreas com potenciais impactos futuros na superfície no longo prazo. Dentre elas estão todas as que foram identificadas pelo Mapa de Setorização de Danos e Linhas de Ações Prioritárias da Defesa Civil de Maceió de junho de2020.

“Tais Estudos serão submetidos às autoridades competentes para definição de possíveis ações a serem adotadas em comum acordo”, afirmou a companhia.

Para implementação das potenciais novas medidas referentes ao evento geológico de Alagoas, a Braskem estima custo de cerca de 3,3 bilhões de reais, adicional aos valores anteriormente provisionados, nos quais já estão incluídos os 300 milhões de reais.