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Ex-diretor da Petrobras (PETR4) pede que TCU suspenda pagamento de dividendos
Petroleira brasileira.
Um ex-diretor da Petrobras (PETR4) pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) suspenda pagamento de dividendos. A informação é do Estadão.
Conforme o jornal, trata-se do geólogo Guilherme Estrella, ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras da companhia.
Ele solicitou hoje ao órgão que suspenda o pagamento da segunda parcela dos dividendos antecipados da estatal, previsto para amanhã (19).
O periódico elencou que o pedido foi encaminhado ao presidente da Corte de Contas, Bruno Dantas.
E acrescentou que em novembro o ministro Augusto Nardes, do TCU, negou suspender cautelarmente a distribuição de dividendos, calculada em R$ 43,68 bilhões.
No documento enviado ao TCU nesta terça, Estrella solicita que a presidência analise o tema. Na ação, ele afirma que a distribuição de dividendos é totalmente atípica e desproporcionalmente maior que as feitas pelas grandes petroleiras, sejam elas estatais ou totalmente privadas.
Produção anua de 2022
Mais cedo a Petrobras (PETR4) atingiu sua meta de produção anual de 2022.
Trata-se da produção de óleo e gás natural, dentro da margem considerada de 4% para mais ou para menos.
A produção total de óleo e gás foi de 2,684 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), superando a meta de 2,600 milhões de boed em 3,2%, dentro da faixa divulgada de cerca de 4,0%.
Também disse que a produção comercial alcançou 2,361 milhões de boed, 2,7% acima da meta de 2,3 milhões de boed, também dentro da faixa de cerca de 4,0%.
Já a produção de óleo ficou em 2,154 milhões de barris por dia (bpd), 2,6% acima da meta de 2,1 milhões de bpd, e dentro da faixa de cerca de 4,0%.
Plataformas
Ainda de acordo com o documento, a companhia iniciou a produção de duas novas plataformas ao longo do ano de 2022.
Em abril, o FPSO Guanabara, primeira unidade definitiva do campo de Mero, e em dezembro, a P-71, no campo de Itapu. Esta última antecipada de 2023.
Ao longo de 2022, foi alcançada a capacidade máxima de produção de óleo das plataformas P-68, nos campos de Berbigão e Sururu, e do FPSO Carioca, no campo de Sépia.
O FPSO Carioca atingiu novo recorde mensal de produção de uma plataforma do pré-sal, com 174 mil bpd em novembro. Registramos ainda recorde de produção mensal de óleo em um único poço, ATP06 na plataforma P-70, com 56,5 mil bpd, também em novembro.
Os recordes demonstram excelente desempenho operacional em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas, onde a Petrobras detém conhecimento técnico reconhecido internacionalmente.
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