Bancos
Expectativas em alta: Banco Central planeja baixar juros em Agosto
E a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central deu o que falar. Na última reunião realizada pelo órgão houve uma sinalização de que há uma inclinação para que a Selic (taxa de juros) comece a baixar, o que deixou muita gente esperançosa.
Lembrando que ela tem sido mantida na casa dos 13,75% ao ano, desde o segundo semestre do ano passado (2022). Conforme os responsáveis, a continuidade da queda da inflação e seus impactos na economia podem, enfim, possibilitar uma queda dos juros, que pode ser decidida em agosto, no próximo encontro do Comitê.
“A avaliação predominante foi de que a continuação do processo desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão [mudança da curva de juros] na próxima reunião”, revelou o BC.
Segundo um documento divulgado, ainda existe uma parcela do colegiado na organização que prefere mostrar mais cautela antes de tomar qualquer decisão. Para esses integrantes do Copom, a dinâmica inflacionária atual reflete a desaceleração dos preços de itens mais voláteis, portanto, ainda existem muitas dúvidas até o momento.
“Para esse grupo, é necessário observar maior reancoragem das expectativas de longo prazo e acumular mais evidências de desinflação em componentes mais sensíveis a impactos sazonais”, destacou o texto.
Por fim, a autarquia monetária ainda fez questão de revelar que todos os membros concordam, com unanimidade, que os próximos passos dados sobre a política financeira futura do país vão depender da evolução do desempenho inflacionário.
“Em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, especificou um trecho da ata.
Juros altos mantidos causam estresse e mal-estar no mercado
O comunicado lido acima foi divulgado justamente no dia em que a autarquia manteve sua decisão sobre a continuidade da alta dos juros, na quarta-feira, e isso foi um verdadeiro “balde de água gelada” no mercado.
A Selic foi mantida por unanimidade em 13,75% ao ano, e o Copom ainda fez questão de pedir mais paciência e serenidade para todos, afirmando que a queda dos juros pode ser mais lenta do que eles esperam, ocorrendo somente a partir do mês de setembro.
Falando novamente sobre a ata, os analistas opinam que ela está com um tom mais otimista, apesar de ainda conter algumas observações, uma vez que expõe que existem claras dissonâncias no comitê, sobre manter ou não a Selic elevada.
Para o sócio da corretora Nomos, Alexsandro Nishhimura,”o BC parece seguir um roteiro de ‘morde e assopra’, com a sequência de comunicado duro e ata mais amigável, corrigindo (des)entendimentos“.

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