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Commodities

Exportação de algodão da Índia pode chegar a máxima de 7 anos com crescimento de 40%

Expectativa de melhora é da Associação de Algodão da Índia.

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As exportações de algodão da Índia podem ter alta 40% em 2020/21 em relação à safra anterior, para 7 milhões de fardos, o maior volume em sete anos, devido à desvalorização da rúpia e alta nos preços globais, que abriram caminho para que os exportadores garantam contratos, afirmou nesta quinta-feira o chefe da organização do setor no país.

Os maiores embarques do principal produtor mundial de algodão no ciclo 2020/21, iniciado em 1º de outubro, podem impactar os preços globais e limitar as exportações de produtores como Estados Unidos e Brasil para grandes compradores asiáticos, como China, Bangladesh e Vietnã.

“A demanda de exportação está boa porque nosso algodão é o mais barato do mercado mundial”, afirmou Atul Ganatra, presidente da Associação de Algodão da Índia.

Segundo Ganatra, uma retomada nos preços globais pode aumentar as exportações indianas para 7 milhões de fardos na nova temporada, contra 5 milhões na anterior.

As cotações globais do algodão continuam rondando os maiores níveis em quase 17 meses, ao passo que a rúpia indiana recuou a uma mínima de dois meses nesta semana, elevando as margens nas vendas ao exterior.

O algodão indiano com embarque em novembro está sendo vendida a cerca de 74 centavos de dólar por libra-peso, custo e frete, para compradores na China, Bangladesh e Vietnã, contra mais de 77 centavos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo informações de negociantes de tradings mundiais.

Grande parte dos embarques tem como destino China e Bangladesh, disse o diretor-gerente Arun Sekhsaria, da exportadora DD Cotton.

Sekhsaria afirmou ainda que a Índia terá um grande superávit para as exportações, uma vez que o país deve produzir mais algodão neste ano do que os 35,45 milhões de fardos de 2019.

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