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Exportações do agronegócio crescem 4,5% no primeiro semestre do ano (1S23)
Vendas externas chegaram a US$ 82,80 bilhões, acima dos US$ 79,24 bilhões de igual período de 2022
Receita considerada recorde pelo Ministério da Agricultura (Mapa), as exportações do agronegócio brasileiro no primeiro semestre deste ano (1S23) totalizaram US$ 82.80 bilhões, o que representa uma alta de 4,5%, ante o mesmo período do ano passado, quando chegou a US$ 79,24 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Como fator determinante para o desempenho espetacular, a pasta apontou a elevação de 8% no volume exportado, o que compensou o recuo de 3,2% de preços, verificado na primeira metade de 2023.
Entre os fatores determinantes para esse resultado, analistas da Secex destacam o crescimento de 9,4% das exportações da soja em grão, em especial, no que toca à expansão dos embarques do produto, nos primeiros seis meses do ano, correspondente a um acréscimo de US$ 2,88 bilhões de receita, totalizando US$ 33,396 bilhões.
Em contraponto, os embarques de carne bovina in natura e de café verde tiveram queda de US$ 1,26 bilhão (-21,4%) e US$ 1,04 bilhão (-24,2%), para uma receita de US$ 4,862 bilhões e US$ 3,258 bilhões, respectivamente.
“Apesar de a China ter se mantido como principal destino da carne bovina in natura (59,8% de participação em valor), a queda expressiva ainda reflete a suspensão ocorrida no início de 2023, além da queda nos preços médios de vendas (-25,3%). Já o volume menor embarcado de café está relacionado à baixa disponibilidade interna, em virtude da colheita ainda se encontrar em fase inicial”, avaliou o ministério, em nota.
Já no mês passado, as exportações do agronegócio somaram US$ 15,54 bilhões, o que significa um recuo de 0,6% ante junho de 2022, de US$ 15,62 bilhões. “Apesar de diversos recordes observados em soja em grãos (valor e quantidade), açúcar de cana em bruto (valor), carnes bovina e de frango in natura (recordes em quantidade) e celulose (recorde em quantidade), este cenário é explicado pela forte queda do índice de preços das nossas exportações no mês (-12,9%), que reduziu levemente o valor mensal relativo a junho de 2022, mesmo com alta expressiva do índice de volume (+14,2%)”, acrescentam analistas da Secex.
Somente em junho, o agronegócio foi responsável por quase 52% da balança comercial brasileira, ao passo que as vendas externas dos demais setores exibiram queda de 15,7%.

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