Empresas
Falência de plano de saúde popular deixa beneficiários em choque
Grandes falências impactam consumidores e mercados no Brasil e na China.
A falência de grandes empresas tem repercutido em mercados diversos e afetado os consumidores de modo local e global. Em Mato Grosso, a queda do Grupo Modelo, uma das principais redes de supermercados, representou um marco preocupante para o setor varejista.
Simultaneamente, no Distrito Federal, a Saúde Sim LTDA, operadora de planos de saúde, preocupou muitos beneficiários com sua insolvência.
Além disso, a crise financeira da incorporadora Evergrande, na China, ecoou mundialmente, evidenciando a fragilidade do mercado imobiliário internacional. Cada uma dessas falências ilustra desafios distintos, mas com impactos significativos que ultrapassam fronteiras.
Falência pode acontecer por falhas de gestão, crimes financeiros ou crises econômicas – Imagem: ArtHouse Studio/Pexels
Empresas pedem falência no Brasil
A falência da Saúde Sim LTDA, decretada em julho de 2023, destacou os riscos enfrentados por operadoras de planos de saúde no Brasil. Com sede em Águas Claras, no DF, a empresa teve suas operações suspensas, exceto em questões trabalhistas. A decisão deixou credores e beneficiários apreensivos quanto ao futuro da empresa.
No Brasil, diferentes operadoras de saúde, principalmente as menores, enfrentam dificuldades financeiras. O contraste com as corporações mais consolidadas, como a SulAmérica, ressalta a importância de avaliar a solidez ao contratar um serviço.
Há mais de 10 anos o Brasil perdia uma das maiores do varejo
O Grupo Modelo, que rivalizava com gigantes como o Assaí, encerrou suas atividades há mais de dez anos, em 2014. Com uma dívida de R$ 315 milhões, a rede não resistiu à crise financeira da época, mesmo com sua estratégia de preços competitivos. No auge, a rede contava com 14 estabelecimentos, incluindo farmácias e uma distribuidora própria.
Apesar dos esforços para recuperar a empresa, o Grupo Modelo enfrentou batalhas judiciais prolongadas. Em 2024, a Justiça autorizou a execução de bens, entre eles veículos, para abater parte de um débito de R$ 2 milhões com o Banco Master. Tal desfecho simboliza o término de um ciclo importante no varejo local.
Impacto global da falência da Evergrande
Em janeiro de 2024, a Evergrande, da China, declarou falência, o que repercutiu em todo o planeta. Com passivos acima de US$ 300 bilhões (R$ 1,7 trilhão*), a empresa não conseguiu se reestruturar, o que impactou profundamente o setor imobiliário.
As consequências dessa falência foram projetos inacabados, algo que preocupa os compradores, uma cadeia imobiliária e financeira sob pressão e prejuízos potenciais para bancos e investidores.
Tal situação destaca a necessidade de uma gestão financeira responsável e de regulamentação eficiente. O caso Evergrande serve de alerta para os riscos do crescimento desmedido e de dívidas elevadas.
* Valor de conversão consultado no dia 26 de março de 2025.

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