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Famosa rede de farmácia enfrenta nova crise e pode decretar falência

Rede tradicional de farmácia volta a enfrentar risco de falência. Entenda os motivos e o que mudou desde a última crise.

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A concorrência acirrada e o avanço das vendas online têm dificultado a sobrevivência de grandes redes do varejo físico — especialmente no setor de farmácias. A situação se agravou nos últimos anos, principalmente após as mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19.

Em meio a esse cenário, a Rite Aid — uma das redes de farmácias mais conhecidas dos Estados Unidos — volta ao noticiário com risco de falência. A empresa, que já havia enfrentado um processo de reestruturação, ainda não conseguiu retomar a estabilidade.

Rite Aid tenta resistir, mas instabilidade preocupa farmácia

Rite Aid sofre nova pressão do mercado e pode decretar falência. (Foto: Kwangmoozaa/Getty Images Pro)

A empresa já havia enfrentado uma grave crise em 2023, quando foi processada por falhas na distribuição de medicamentos controlados. Com isso, entrou em recuperação judicial e precisou fechar mais de 500 lojas. A reestruturação, no entanto, não foi suficiente para garantir a estabilidade no longo prazo.

Em 2024, a Rite Aid saiu da falência, mas ainda lidava com dívidas e baixa competitividade. Enquanto isso, redes rivais ganharam espaço ao oferecer medicamentos com preços mais acessíveis. A pressão dos concorrentes e a perda de mercado tornaram a retomada mais difícil do que o previsto.

Agora, em 2025, a possibilidade de um novo pedido de falência volta a ser discutida. O cenário reforça como redes tradicionais, mesmo com forte presença nacional, podem enfrentar dificuldades quando não conseguem acompanhar as mudanças do setor.

Setores mais afetados pela pandemia

As farmácias não foram as únicas a sentir os impactos da transformação digital acelerada pela pandemia. Lojas de departamento, redes de cinema e agências de turismo também enfrentaram queda na demanda e dificuldades operacionais. Em muitos casos, houve fechamento de unidades e demissões em massa.

Da mesma forma, o setor de alimentação fora do lar precisou se reinventar, apostando em entregas, cardápios digitais e novas estratégias de fidelização. Já os eventos culturais e esportivos sofreram interrupções prolongadas, afetando diretamente a receita de produtores, fornecedores e estabelecimentos parceiros.

Em consequência disso, a pandemia deixou um legado importante: empresas de todos os portes perceberam a necessidade de investir em inovação, presença online e atendimento mais personalizado.

Sendo assim, aqueles que, por diferentes razões, não acompanharam essa virada digital e comportamental continuam, até hoje, lutando para sobreviver em um mercado mais exigente e competitivo.

*Com informações de ND Mais.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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