Economia
FGTS: Redução no Fundo entra na MP de manutenção de empregos do governo
Movimento do Congresso
A redução no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) entrou na Medida Provisória (MP) de manutenção de empregos do governo.
Isso porque a Câmara dos Deputados deve votar nesta quinta-feira (15) a medida provisória (MP) que reedita por 120 dias o programa de redução salarial com corte de jornada.
Você também pode gostar: FGTS: Covid-19 permite auxílio-doença e saque do Fundo? Saiba mais aqui
Também porque o relator da proposta, deputado Christino Áureo (PP-RJ), manteve o teor do texto enviado pelo governo, mas incluiu no parecer a criação de programas para facilitar a formalização dos trabalhadores, conhecidos como o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e a Bolsa de Incentivo à Qualificação (BIQ), no valor de R$ 275 cada.
Assim, ele pretende que a indenização do FGTS por acordo seja antecipada mensalmente. A indenização do FGTS será paga pela metade. O vínculo não poderá durar mais de dois anos.
Desta forma, para incentivar as empresas a contratar, o governo decidiu reduzir a alíquota do FGTS desses trabalhadores. A alíquota irá variar entre 6% e 2%, a depender do porte da empresa. Hoje a alíquota é de 8%.
6% empresa receita superior R$ 4.800.000,00
4% empresa receita superior R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00;
2% empresa receita igual ou inferior a R$ 360.000,00.
“O objetivo é construir rampas de acesso. Queremos trazer essa massa de 13,5 milhões de pessoas que nem trabalham e nem estudam para o mercado de trabalho”, disse o relator.
FGTS
De acordo com O Globo, os dois programas já foram anunciados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. As alterações foram negociadas com a equipe econômica como uma espécie de rampa de acesso ao mercado formal.
Também disse que neste ano a estimativa é de um gasto extra entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões com o pagamento do bônus. Para 2022, a ideia é incluir também verba do Sistema S.
E acrescentou que o parecer cria os dois programas que visam inserir os trabalhadores no mercado formal de trabalho, numa espécie de escadinha.
Requip
Outra implementação diz respeito à criação do Programa de Qualificação Produtiva (Requip), destinado a informais que recebem programas sociais, como auxílio emergencial e Bolsa Família, destacado no texto-base.
Além disso, cria ainda o Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore), para pessoas entre 18 anos e 29 anos e acima de 55 anos, que enfrentam dificuldades para conseguir emprego.
Já no caso do Requip, o objetivo é atender pessoas de 16 a 29 anos, sem trabalho com carteira assinada há mais de dois anos e pessoas baixa renda oriundos de programas federais de transferência de renda.
Isso porque não há vínculo empregatício e o trabalhador poderá receber o BIP pago pelo governo e bolsa paga pela empresa ou pessoa física (ofertante), no valor de R$ 275 de cada um, somando R$ 550.
O dinheiro recebido não integrará base imposto renda nem a a base da contribuição previdenciária.

-
Finanças17 horas atrás
Revolta familiar! Idoso deixa herança para cuidadora e caso vai parar na Justiça
-
Mundo9 horas atrás
Itália paga até R$ 600 mil para quem for morar em vilarejos; mas há um porém
-
Finanças2 dias atrás
8 táticas usadas pelos supermercados para induzir gastos maiores
-
Agronegócio21 horas atrás
5 árvores frutíferas que você deve EVITAR plantar em seu quintal
-
Automobilística2 dias atrás
Câmbio automático: devo usar D ou N ao parar no semáforo?
-
Investimentos2 dias atrás
Antes de comprar uma casa, veja 6 aspectos essenciais que você deve avaliar
-
Empresas2 dias atrás
Banco BS2 compra participação na fintech mineira Paag
-
Finanças2 dias atrás
É isto o que vendedores de carros não te contam sobre financiamento