Fim do reinado! Starlink de Elon Musk tem novos concorrentes no Brasil

A disputa pelo domínio da internet via satélite tem se acirrado. A Starlink, de Elon Musk, enfrenta novos e poderosos rivais no cenário internacional. Entre os principais concorrentes estão a SpaceSail, apoiada pelo governo chinês, e o Projeto Kuiper, da Amazon de Jeff Bezos. Tais iniciativas prometem revolucionar o acesso à internet em áreas remotas e isoladas.

A SpaceSail, que tem sede em Xangai, anunciou sua expansão para o Brasil e está negociando com mais de 30 países.

O Projeto Kuiper também avança através de negociações em andamento com o governo brasileiro, e essa movimentação no mercado reflete uma crescente competição por conectividade global.

Starlink pode ter competidores no Brasil em breve – Imagem: reprodução/Ssi77/Shutterstock

Starlink e suas operações no Brasil

Desde 2021, a Starlink tem oferecido serviços de internet em regiões remotas do Brasil, como a Amazônia e o interior do Nordeste.

Com o uso de satélites em órbita baixa, a empresa consegue superar as barreiras de conectividade em áreas de difícil acesso. A presença da Starlink é significativa para a conectividade no país.

SpaceSail: Ambições chinesas

A SpaceSail, amparada pelo governo de Xangai, planeja lançar 648 satélites até o fim deste ano, com a meta de, até 2030, ampliar esse número para 15.000 satélites.

Por meio do apoio estatal, a empresa se posiciona como um forte concorrente da Starlink, ao mirar a conectividade em áreas remotas e estratégicas.

Projeto Kuiper: O avanço da Amazon

O Projeto Kuiper busca lançar 3.236 satélites até 2029 e, com isso, atingir regiões carentes de acesso à internet de alta velocidade, semelhante à proposta da Starlink. O projeto já obteve aprovação para lançamentos nos Estados Unidos.

Portanto, o Brasil pode se tornar um campo crucial na disputa pela dominação do mercado de internet via satélite.

A partir de negociações em andamento com grandes players como Starlink e Projeto Kuiper, o país busca ampliar o acesso à internet em áreas remotas.

Esse cenário competitivo, por fim, promete trazer avanços significativos para a conectividade global.