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Economia

Fim do Renda Brasil é resultado da distorção de informação da mídia, diz Guedes

Ministro afirmou que mudança que estava sendo discutida era importante e poderia ser histórica.

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A decisão do presidente Jair Bolsonaro de dar fim à criação do Renda Brasil foi motivada pela distorção de informação feita pela mídia, disse nesta terça-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes.

O ministrou disse que a mudança que estava sendo discutida envolvendo a desvinculação, desindexação e desobrigação do Orçamento, era importante e poderia ser histórica.

A equipe econômica estudava uma possível mudança em regras de benefícios para expandir os recursos ao Bolsa Família, mudando seu nome para que, após as melhorias, se tornasse uma marca do governo Bolsonaro.

Ele admitiu que o Pacto Federativo não deverá incluir o Renda Brasil na versão que está sendo relatada pelo senador Marcio Bittar (MDB-AC). Guedes lembrou, participação online no Painel Telebrasil 2020, que Bolsonaro sempre afirmou que não iria tirar renda de pobres para dar a paupérrimos.

“(Ele) descredenciou então essa ideia do Renda Brasil, falando ‘olha, não vai ter isso daqui até o fim do meu governo’. Acabou porque estão distorcendo tudo, estão acusando presidente de demagogia, de estar querendo tirar dinheiro do pobre para dar para o mais pobre ainda, quando na verdade essa consolidação de programas já aconteceu no passado”, disse ele.

O ministro disse ter havido “barulheira toda” esta manhã depois de jornais terem divulgado “conexões de pontos que não estão necessariamente conectados”.

“Nunca foi intenção tirar dinheiro dos idosos e dos vulneráveis”, acrescentou.

O chefe da pasta de economia também afirmou que a ideia de desvinculação e desindexação no Pacto Federativo era muito mais abrangente e que não mirava em transferir renda dos mais pobres, mas sim atribuir à classe política suas responsabilidades sobre o Orçamento.

Entre as ações estudadas por ele, Guedes admitiu estarem incluídas a canalização dos recursos do seguro-defeso e abono salarial e o fim das deduções da classe média e alta.

 

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