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Financiamento imobiliário da Caixa: Qual a opção mais vantajosa?

Confira quatro modalidades de financiamento disponibilizadas pela estatal e sabia qual delas pode ser favorável ao seu bolso.

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Muitos brasileiros sonham em conquistar a tão sonhada casa própria. A compra de um imóvel não é tarefa fácil, sobretudo diante das dificuldades financeiras que assolam o país nos tempos atuais. Por outro lado, é possível financiar um imóvel pela Caixa Econômica Federal.

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A estatal é o maior financiador imobiliário do país, com 67% de participação no mercado brasileiro. Para se ter uma ideia, de cada três pessoas que financiam um imóvel, duas utilizam a Caixa como instituição intermediadora. Atualmente, para quem busca um financiamento imobiliário, a Caixa oferece quatro modalidades:

  1. Associado à TR: neste caso, os juros são compostos por TR + 8% ao ano;
  2. Com juros fixos: por esta modalidade, as taxas variam entre 8,25% ao ano e 9,75% ao ano;
  3. Vinculado ao IPCA: os juros são formados pela variação do IPCA + 3,55% até o IPCA + 4,95% ao ano;
  4. Associado à poupança: neste modelo, os juros são formados pelo rendimento da poupança + taxa fixa que varia de 3,35% a 3,99% ao ano). A partir da data de 18 de outubro, a taxa será de 2,95% ao ano.

Qual das quatro modalidades é a mais recomendada?

Segundo especialistas, diante do cenário atual, movido pelas recentes altas da inflação, todas as linhas de crédito atreladas ao IPCA acabam se tornando menos atrativas.

Na ocasião em que foram lançadas, a economia era outra. Agora, com o sistema inflacionário elevado, tal modalidade de financiamento pode ficar mais cara para os gastos do mutuário.

“O IPCA é muito volátil. A projeção do Banco Central é de um IPCA acima de 8% até o fim do ano. É um recorte da situação atual, mas, com o aperto monetário, a expectativa é que IPCA reduza. Para quem quer comprar um imóvel é importante fazer o cálculo. Vale até fazer uma média do IPCA nos últimos anos”, recomenda Carlos Castro, planejador financeiro CFP e conselheiro da Planejar.

Sendo assim, o financiamento tradicional da Caixa, que utiliza a TR + 7% a 8% ao ano, e o financiamento com taxa de juros fixa, entre 8,25% e 9,75% ao ano, podem ser mais vantajosos para o atual momento econômico.

Outra opção é por meio da linha da poupança que, neste caso, quem adquirir um imóvel deve levar em consideração o ciclo de alta de juros. A Selic, por exemplo, que passou recentemente por sua quinta alta consecutiva (indo de 5,25% para 6,25% ao ano), impacta diretamente o rendimento da poupança, que opera a 70% da taxa básica de juros.

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