Economia
Financiamento imobiliário fica cada vez mais difícil para a classe média
Acesso ao financiamento imobiliário se torna mais restrito para a classe média, refletindo um cenário econômico desafiador.
Em 2025, a classe média brasileira enfrentará um cenário de crédito imobiliário mais restrito. Um estudo do Itaú BBA, baseado em percepções de grandes construtoras, sinaliza uma dificuldade crescente no acesso ao financiamento.
O contexto econômico e a cautela dos bancos são fatores determinantes. Os bancos tornaram-se mais seletivos e passaram a priorizar clientes com maior capacidade financeira. Construtoras como Diálogo, Patrimar e Exto destacam a competição acirrada pelo crédito.
A classe média, historicamente o público-alvo da modalidade, agora enfrenta maiores barreiras para conquistar a casa própria.
Associada à escassez de crédito, a alta das taxas de juros complica ainda mais o financiamento imobiliário, mas a demanda por imóveis permanece alta apesar disso. Nesse cenário, a classe média terá de lidar com dificuldades ao tentar adquirir imóveis no próximo ano.
Juros e prioridades no crédito
O aumento das taxas de juros impacta severamente o mercado imobiliário, limitando a capacidade de financiamento das famílias.
A Diálogo relata que, mesmo com juros altos, a busca por imóveis continua. Contudo, a insegurança leva bancos e construtoras a serem mais criteriosos.
Os bancos agora priorizam clientes de menor risco, o que beneficia pessoas com boa capacidade financeira e histórico de crédito, enquanto a classe média encontra mais obstáculos. Além disso, os projetos financiados por bancos recebem atenção especial, garantindo maior segurança nas transações.
Peso dos custos e papel dos fundos
As construtoras enfrentam um aumento nos preços dos lançamentos, pressionadas pelos custos de produção e compra de terrenos. O custo do dinheiro, elevado pelas taxas de juros, também afeta a equação.
Para contornar o problema, as empresas buscam parcerias com fundos de investimento. A Exto exemplifica essa tendência ao associar-se a fundos para adquirir terrenos.
Em locais como São Paulo, onde a demanda é alta, o processo já é visto como essencial. As construtoras precisam ser criativas para viabilizar novos empreendimentos, considerando os altos custos envolvidos.
Perspectivas futuras
O ano de 2025 apresenta-se desafiador para quem busca um financiamento imobiliário. A classe média, principal consumidora, enfrentará mais dificuldades devido à alta dos preços e às restrições de crédito.
As construtoras, por sua vez, adotarão uma postura cautelosa em novos lançamentos.
Com o aumento dos preços e a seletividade dos bancos, o mercado pode se tornar cada vez menos acessível, embora parcerias com fundos privados ofereçam alternativas para as construtoras.
Mesmo com desafios, o sonho da casa própria pode ser alcançado com planejamento e adaptação.

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