Bancos
Fintech Zro Bank oferece conversão em Bitcoin e quer mais moedas na lista
Recentemente, a cotação do Bitcoin ultrapassou os 300%
A Fintech Zro Bank oferece conversão em Bitcoin e quer mais moedas na lista. Isso porque a consolidação do mercado de criptomoedas já é uma realidade.
Recentemente, a cotação do Bitcoin ultrapassou os 300%, enquanto o Ethereum, especializado em contratos digitais, avançou mais de 600%. O rali continua em 2021 e os ativos têm sido incorporados em uma gama de produtos.
Por conta disso, o banco digital começou a operar no final do ano passado utilizando tecnologia blockchain.
Bitcoin
Assim, a startup oferece, além da “experiência bancária tradicional” e uma plataforma de pagamentos embutida no Telegram, a possibilidade de converter o saldo da conta em Bitcoin e ganhar com possíveis valorizações do ativo.
E, segundo Edisio Pereira Neto, CEO da fintech, o serviço é só o começo. O gestor diz que é preciso acompanhar o setor, que vem avançando muito, e que não adianta ser só mais um banco digital para “competir com o Nubank”. “Nosso grande objetivo é ser uma casa de câmbio digital”, diz.
O app, que tem 180 mil downloads em 5 meses, deve anunciar em breve uma nova rodada de investimentos para acelerar a operação brasileira e iniciar um movimento de expansão para outros países. Uma parceria com um banco suíço já possibilitou a chegada do cartão internacional da marca.
“Incluiremos moedas internacionais, como o dólar e o euro, e também vamos aumentar nosso portfólio de criptoativos ainda no primeiro semestre. Oferecemos ainda cashback de 0,5% de todas as compras em Bitcoin e permitimos que os clientes convertam seus recursos a qualquer hora do dia.”
Zro Bank
A estrutura, construída utilizando APIs (Application Programming Interface) que conectam sua plataforma às corretoras de câmbio (mais precisamente o Grupo B&T, que divide sócios com o Zro), é pensada para dar liberdade aos consumidores na hora de escolher sua reserva de valor.
Pereira Neto explica, no entanto, que é preciso ter cuidado com as flutuações dos ativos. Pensando nisso, a fintech está trabalhando para adicionar uma ferramenta de “stop loss” na plataforma. Ou seja, o cliente cria uma regra que, caso o ativo caia certa porcentagem, o banco vende automaticamente.
Outro fator que requer atenção é o spread cobrado nas conversões. No caso do Bitcoin, a marca afirma que é de cerca de 1%. No caso de moedas tradicionais, as contas dos clientes serão hospedadas na Suíça, evitando que eles paguem a alíquota completa do IOF, que é de 6,38%.
“Hoje, quem saca dinheiro ou faz uma transação no cartão de crédito, lá fora, paga 6,38% de IOF. O que nós vamos fazer é abrir uma conta para brasileiros no exterior. Então o cliente pode ficar convertendo seu dinheiro em dólar ou qualquer outra moeda por um IOF mínimo, de 1,10%.”
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