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Fique em dia com o INSS mesmo sem emprego

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Sempre que o trabalhador da iniciativa privada perde o emprego, além da preocupação com o sustento e sobrevivência, surge também uma outra questão: Como continuar contribuindo no INSS para garantir a aposentadoria no futuro?

De antemão, alertamos para o fato de que a contribuição deverá ser um pouco maior do que vinha sendo paga, pois não haverá mais a contrapartida do empregador. Você pagará o valor total. Mas quanto seria esse valor?

Vamos mostrar abaixo algumas simulações. Acompanhe! A tabela do INSS prevê a menor contribuição possível, a partir do salário mínimo, até atingir o teto previdenciário, que é de R$ 7.507,49.

Exemplos

Uma pessoa que ganha o mínimo hoje (R$ 1.320), em regime CLT, tem descontado no salário R$ 99 para repasse previdenciário. Se ela fosse autônoma, esse valor subiria para R$ 264.

Um trabalhador CLT que ganha em torno de R$ 3,5 mil, contribui, hoje, com R$ 323,06. Se ele fosse autônomo e desejasse pagar sozinho a contribuição, o valor subiria para R$ 700.

No caso de quem recebe o teto ou acima dele, o desconto mensal, em regime CLT, é de R$ 876,97. Se a pessoa for autônoma, esse valor sobe para R$ 1.501,50.

De modo geral, quando o segurado paga sozinho, como contribuinte individual, o percentual é de 20% sobre a renda mensal. Já como empregado celetista, esse percentual é de até 14%.

INSS ou previdência privada?

Vale destacar uma questão que sempre gera dúvida e ronda o imaginário das pessoas. A pergunta que persiste é se o INSS vale a pena, realmente, ou se o ideal seria escolher alguma outra forma de investimento.

De acordo com especialistas da área, a Previdência Social é sempre vantajosa, por mais que a contribuição seja reduzida. Mas eles alertam: aplicação financeira exige planejamento, disciplina e conhecimento.

Fora isso, existe o aspecto de que o INSS merece um olhar mais detalhado e diferenciado, diante das outras opções, pois a contribuição não é apenas para aposentadoria. Ela também garante benefícios ao longo da vida, como auxílio-doença ou salário-maternidade.

Divergência

Essa questão não se trata de um consenso entre os economistas. Alguns defendem a priorização de outros modelos de aplicação financeira, mas outros ressaltam o diferencial do INSS.

Manter ou utilizar os recursos em outras aplicações nem sempre funciona para a maioria, porque exige uma disciplina que pode, facilmente, ser prejudicada por questões emergenciais.

A escolha pelo INSS, na visão de parte dos especialistas, deve ser ponderada, em muito, pela perspectiva dos demais benefícios, além da aposentadoria. Em caso de doença, invalidez ou morte, por exemplo, a pessoa poderá contar com a assistência mensal do Instituto. Seria um seguro, ao longo da vida.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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