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Focus eleva previsão do IPCA para 2023 pela 5ª vez seguida

Indicador oficial de inflação passou de 6,04% para 6,05%; expectativa para o PIB subiu de 0,96% a 1%

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Pela quinta semana consecutiva, o Boletim Focus – consulta às 100 maiores instituições financeiras nacionais pelo Banco Central (BC) – elevou, nesta segunda-feira (2), a previsão de inflação para este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que agora passou de 6,04% para 6,05%. Para 2024, o indicador permaneceu em 4,18%, o mesmo valendo para 2025 e 2026, mantidos em 4%.

A alta também foi verificada pelo critério dos preços administrados, em que a projeção do IPCA para 2023 manteve o ciclo de alta das últimas 22 semanas, subindo de 10,71% para 10,73% (há um mês, a projeção era de 9,65%). Também não tiveram alteração as previsões para 2024 (4,5%) e para 2025 e 202l6 (4%).

Como na semana anterior, a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) para este ano voltou a crescer, desta vez, de 0,96% para 1%. Com exceção de 2025, cujo prognóstico aumentou de 1,7% para 1,8%, para 2024 e 2026 a previsão anterior foi mantida, em 1,41% e 1,8%, respectivamente.

A melhora de expectativa de crescimento econômico ocorre em linha com a projeção de avanço de 3,32% do PIB (de fevereiro em relação a janeiro deste ano), apresentado pelo Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), impulsionado pelo desempenho agrícola e do setor de serviços.

Pela segunda semana seguida, o Focus manteve a projeção para a Selic (taxa básica de juros), referente a 2023, em 12,50% ao ano, como também para o ano seguinte (10% ao ano) – pela 11ª semana consecutiva – e para 2025 (9% ao ano), há 12 semanas.

No plano cambial, a paridade dólar-real continuou em R$ 5,20 para o final deste ano, se manteve em R$ 5,25 para 2024; estacionou em R$ 5,30 há 19 semanas para 2025 e persistiu em R$ 5,32 para 2026.

No que toca ao resultado primário, foi mantido o déficit de 1% do PIB para este ano; de -0,8% do PIB para 2024; cresceu de -0,37% do PIB para -0,40% do PIB para 2025, mas diminuiu de -0,20% do PIB para -0,15% do PIB em relação a 2026.

Já no quesito dívida líquida do setor público, a estimativa baixou ligeiramente, de 61% do PIB para 60,55% do PIB; se manteve em 64% do PIB para 2024; caiu de 67,10% do PIB para 67% do PIB para 2025 e teve retração, de 67,20% para 67,0% do PIB, para o ano seguinte.

No que se refere à balança comercial, o Focus projetou expansão do superávit, de US$ 5 7,70 bilhões para US$ 60 bilhões para este ano (há um mês era de US$ 55 bilhões); de US$ 52,30 bilhões para US$ 54,60 bilhões para o ano que vem (US$ 52,44 bilhões há quatro semanas).

Ao mesmo tempo, o mercado financeiro reduziu, de US$ 48,55 bilhões para US$ 48,00 bilhões, o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos para 2023; mas elevou, de US$ 52,50 bilhões para US$ 52,75 bilhões, aquele relativo a 2024.

A exemplo de semanas anteriores, o Focus considerou ‘mais do que suficiente’ o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) neste ano, que continuou nos mesmos US$ 80 bilhões, como há quatro semanas. Para 2024, a previsão de US$ 80 bilhões, de um mês antes, também foi mantida.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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