Conecte-se conosco

Economia

Focus prevê nova queda para o IPCA deste ano

Projeção do índice oficial da inflação cai de 5,95% para 5,93%; há uma semana, era de 5,96%

Publicado

em

Pela segunda vez seguida, o boletim Focus (consulta do Banco Central (BC) às 100 maiores instituições financeiras do país) projetou novo recuo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – índice oficial de inflação – que já havia caído de 5,96% para 5,95%, e hoje passou a 5,93%. Em contrapartida, subiram as previsões inflacionárias, de 4,11% para 4,13%, e de 3,90% para 4%, em relação a 2024 e 2025, respectivamente. Para 2026, a taxa continuou em 4%.

No que se refere aos preços administrados, no entanto, a estimativa do IPCA para este ano manteve a rota ascendente, crescendo de 9,36% para 9,48%, bem acima do 9,04% registrados há um mês. Ao mesmo tempo, para 2024, a previsão caiu de 4,50% para 4,40%, enquanto foram mantidas em 4% as projeções para 2025 e 2026.

Depois de apresentar ligeira queda, de 0,89% para 0,88%, a expectativa do mercado com relação ao crescimento do PIB deste ano voltou a subir, para 0,90% (era de 0,84%, há um mês); mas voltou a baixar, de 1,5%, na semana passada de 1,47%, e agora para 1,40%, na projeção de 2024; passou de 1,80% a 1,7%, há uma semana, aumentando para 1,71%, em relação a 2025, mas caiu ainda mais para 2026, de 1,98% para 1,8%, semana passada, descendo a 1,78%, hoje.

Levando em conta as 54 respostas dadas ao boletim, nos últimos cinco dias úteis, a expectativa do mercado para o PIB para o fim deste ano aumentou de 0,93% para 0,98%. Já a expectativa da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, é de um menor crescimento econômico para este ano, que recuou de 2,10% para 1,61%. De igual forma, o governo reviu para baixo a previsão para o ano que vem, de 2,50% para 2,34%, ao passou que elevou para 2025, de 2,50% para 2,76%, de 2,2% para 2,42%, para o ano seguinte.

Alvo de polêmicas e controvérsias nas últimas semanas, a taxa Selic continuou ‘imexível’ pelo Focus, em 12,75% ao ano, o mesmo ocorrendo com as previsões para 2024, 2025 e 2026, mantidas em 10% ao ano, 9% ao ano e 9% ao ano, respectivamente.

Enquanto a aposta do mercado para o déficit primário neste ano subiu ligeiramente, de 1,01% para 1,02% do PIB (ante 1,03% do PIB, há quatro semanas), o déficit nominal esperado para 2023 baixou de 7,85% do PIB, há um mês, para 7,80% do PIB, atualmente. Em compasso semelhante, a dívida líquida do setor público cresceu de 60.90% do PIB para 61% do PIB, ante 61,23% do PIB, há um mês. Para o ano que vem, o déficit primário foi mantido em 0,80%, para um recuo de 7,42% do PIB para 7,40% do PIB. Já a estimativa para a dívida pública passou de 64% do PIB, há quatro semanas, para 64,5%, atualmente.

No que toca ao comércio exterior, a balança comercial brasileira deverá fechar 2023 com um superávit menor, de US$ 55 bilhões. A previsão para o ano que vem também caiu, de US$ 54,80 bilhões para US$ 52,44 bilhões. A expectativa do déficit em conta corrente do balanço de pagamentos para 2023 cresceu de US$ 50,00 bilhões para US$ 50,40 bilhões, ante US$ 50,00 bilhões, um mês atrás. Para 2024, a projeção deste déficit aumentou de US$ 50,69 bilhões para US$ 51,39 bilhões, quando era de US$ 50,25 bilhões há quatro semanas.

O Investimento Direto no País (IDP) para este ano foi mantido em US$ 80 bilhões, o que é considerado por analistas, mais do que suficiente para financiar o ‘rombo’ das transações correntes nacionais, tanto em 2023, quanto para 2024.

No plano cambial, a estimativa é de que o dólar feche o ano em R$ 5,25, em R$ 5,30 para 2024 e 2025, e em R$ 5,40 para 2026.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS