Fôlego da soja está ficando cada vez mais curto e USDA do dia 12 será crucial

O feriado desta quinta (7), e para aqueles que querem emendar até o final de semana, pode ser útil para os sojicultores repensarem as estratégias de comercialização a partir de segunda – ou terça, quando sai o relatório mensal do USDA.

O fôlego da commodity está ficando cada vez mais curto.

Como dito aqui em Capitalist, as pressões da oferta estão mais claras e os repiques de alta são tímidos, ou negativos, como ontem e hoje.

O corte de 5 pontos nas classificações das lavouras dos Estados Unidos, estampando pelo USDA na terça, só produziu 11 pontos de alta nos vencimentos de Chicago na quarta, que agora escorregam pouco, mas escorregam: de  0,40% a 0,45%, respectivamente US$ 13,71 e US$ 13,84 para novembro e janeiro.                                          .

A queda da produtividade americana está clara, o clima segue não ajudando, mas entre relatórios semanais de qualidade entre quedas menores e maiores, estão deixando os agentes ainda em dúvidas sobre o tamanho final da oferta do país.

Talvez no relatório mensal de 12 de setembro de oferta e demanda mundial fique mais claro, já com a colheita praticamente iniciando.

Em paralelo, temos o Brasil pronto para dar a largada na safra 23/24 na semana que vem, com uma frente estimada de 163 milhões de toneladas, ainda que haja dúvidas sobre os efeitos do El Niño em algumas áreas.

E logo mais a Argentina, tendendo a subir sua disposição de produção para mais de 40 milhões/t, após o severo baque da safra passada.

O comportamento da demanda chinesa, agora que as estimativas de produção e estoques mundiais estarão mais definidos, vão ditar a outra parte dos preços.