Automobilística
Ford Ranger é a picape que mais valorizou no último ano
Consumidores que compraram uma Ranger recentemente, puderam lucrar na hora da revenda. Confira quais foram as outras picapes valorizadas.
A valorização acumulada de alguns veículos assustou os consumidores em 2021. Existem opções de carros nacionais que superam os 41% de alta em apenas um ano. Entre as picapes médias, uma que se destaca pela supervalorização é a Ford Ranger. Porém, não foi apenas o preço de venda na concessionária que aumentou. O carro também acabou sendo valorizado.
Leia mais: Quanto custa por ano manter um carro popular?
Ford Ranger valoriza
Praticamente todos os automóveis sofreram reajuste de preço no Brasil em 2021. De modo geral, veículos novos e seminovos ficaram mais caros. Em alguns casos, a variação foi exponencial.
Se até 2020 era normal esperar a desvalorização do veículo ao retirá-lo da loja, isso mudou em 2021. A Ford Ranger, por exemplo, ofereceu um “lucro” de 16,1% para os proprietários que compraram o veículo. Ou seja, quem comprou a picape Ranger em 2020, lucraria 16,1% se fosse vende-la hoje.
O dado foi divulgado pela Agência Autoinforme, sua 8ª edição. Anualmente, ela publica os resultados de sua pesquisa. Os vencedores recebem o Selo Maior Valor de Revenda – Autos.
Outros modelos
Na categoria de picapes médias, atrás da Ranger aparecem a Toyota Hilux e Nissan Frontier:
1º Ford Ranger: 16,1%;
2º Toyota Hilux: 15,5%;
3º Nissan Frontier: 14,9%.
Na prática, a picape da Ford só perde para o hatch HB20 na categoria geral. Este foi o carro que mais valorizou entre todos os 126 modelos analisados. O HB20 acumulou 17,2% de valorização, mesmo após um ano de uso.
“Além de todos vencedores das 17 categorias terem anotado índices positivos, dos 126 modelos pesquisados, 101 também registraram valorização e apenas 25 obtiveram índices de depreciação”. É o que diz Joel Leite, idealizador da iniciativa, em nota divulgada amplamente.
O que define a pesquisa?
De acordo com a Agência Autoinforme, vários fatores podem influenciar no resultado do trabalho.
“A depreciação, ou a valorização, depende de vários fatores: do tamanho do carro, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Daí a importância do selo”. Foi o que disse Luiz Cipolli Junior, do departamento de pesquisa da agência. A informação foi publicada no site Motorshow.
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