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Economia

Frio que prejudica plantações vai aumentar os preços dos alimentos no país?

Temperaturas baixas por todo o país afeta plantações de itens comuns do dia a dia, como milho, café e cana-de-açúcar.

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O frio que chegou em julho no país continua causando prejuízos nas plantações de produtos comuns no dia a dia, como milho, café e cana-de-açúcar. Em algumas culturas agrícolas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a queda nas temperaturas chegou a atingir 20% da área plantada.

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Com a queda na produção, o que preocupa os brasileiros é o aumento nos preços dos alimentos. Para entender como ocorre essa dinâmica, é preciso saber um pouco mais sobre o impacto da temperatura na agricultura.

Frio e agricultura

Temperatura, quantidade de água e tempo de sol são alguns fatores que fazem as plantações se desenvolver. Qualquer mudança brusca em uma dessas condições, como fazer frio, afeta diretamente o desenvolvimento das plantas, o que pode levar a uma queda na qualidade do produto e a perdas na plantação.

Cerca de 20% da área plantada com café em São Paulo foi afetada pelo frio que chegou ao país em julho, segundo dados da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). A expectava é de que o rendimento e a qualidade dos grãos da próxima colheita serão menores.

Afinal, o preço dos alimentos vai aumentar?

Não é possível garantir que o preço dos alimentos vai subir, mas tudo indica que sim. Considerando que a oferta de itens como milho, café e cana-de-açúcar vai cair, mas a demanda vai continuar a mesma, possivelmente esses produtos ficarão mais caros.

Além disso, existe uma delicada cadeia que afeta o preço de outros itens. No caso do milho, que é usado para alimentar bovinos, suínos e aves, o aumento também deve elevar o valor final da carne. Já a cana-de-açúcar, matéria-prima do etanol, pode aumentar preço do combustível e do frete.

Além de milho, cana-de-açúcar e café, também devem subir de preço o etanol, a carne, a soja e o trigo.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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