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Economia

Funchal afirma que colchão de liquidez continua acima dos níveis prudenciais, mas reformas são necessárias

Maior incerteza em um cenário de Selic baixa acaba se refletindo na demanda por títulos curtos, disse o secretário.

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O Tesouro trabalha com um colchão de liquidez que continua acima dos níveis prudenciais para a gestão da dívida pública, disse nesta segunda-feira o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, destacando que a melhor opção para o Brasil é o avanço da agenda de reformas.

Funchal afirmou que atualmente a curva de juros está “bastante inclinada” precisamente em razão das incertezas em relação ao processo de endurecimento fiscal.

Em audiência pública no Congresso, o secretário justificou que a maior incerteza em um cenário de Selic baixa acaba se refletindo na demanda por títulos curtos, resultando um encurtamento da dívida, com avanço das torres de vencimentos.

Segundo ele, o país já possui endividamento maior que seus pares, especialmente com o resposta à crise do coronavírus, que aumentou as dívidas significativas em 2020.

“Dever de casa é debater as melhores saídas e propostas para retomar controle de contas”, disse Funchal.

Para ele, o impostante é continuar com uma dívida estável, com previsão de recuo do endividamento.

“Aí sim vamos ter impacto bastante positivo sobre custo da dívida e reflexo automático sobre financiamento a empresas”, acrescentou.

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