Conecte-se conosco

Commodities

Fundos fogem de posições nos grãos mesmo com o USDA piorando índices das lavouras

Commodities em Chicago devolvem altas da véspera, mas o panorama de preços ainda persegue as condições do clima nos Estados Unidos

Publicado

em

Os fundos testaram ao longo da segunda as chuvas fracas nos Estados Unidos durante o fim de semana, a crise interna na Rússia com o princípio de motim do grupo Wagner e o relatório do Departamento de Agricultura (USDA), que sairia após o fechamento dos mercados, sobre as condições dos grãos.

Mas os fortes ganhos da abertura da semana não estão resistindo agora nesta passagem da terça (27), mesmo com os dados do USDA apresentando índices piores para as lavouras. De certo modo, aguardados.

Soja, milho e trigo (este, inclusive, caiu mesmo antes do fechamento na véspera, depois de disparar pela manhã com o episódio russo) devolvem bem as altas, entre realização de lucros e previsões para tempo melhor em áreas mais críticas do Cinturão de Grãos americano.

A oleaginosa entrega cerca de 1,10%, a US$ 15,03 no vencimento de Chicago de julho. No mesmo contrato, o milho cede 0,50%, a US$ 6,28, e o trigo está em menos 3%, a US$ 7, às 8h35 (Brasília). Os contratos de agosto, dezembro e setembro nos respectivos ativos também estão em baixas significativas.

A manutenção dessas baixas na extensão do pregão de hoje e da quarta dependerá de novas informações sobre o clima nos EUA. A não confirmação de alguns mapas meteorológicos, que indicam um pouco mais de chuva e calor mais amenos, pode fazer as cotações subirem.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

Publicidade

MAIS ACESSADAS