Bancos
Galípolo será sabatinado no Senado em outubro
Ele assume a direção do BC em 2025.
A votação no plenário do Senado sobre a indicação de Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do Banco Central, para a presidência da instituição, está marcada para o dia 8 de outubro. A decisão foi anunciada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), e a data foi escolhida para ocorrer após o primeiro turno das eleições municipais.
Pacheco também solicitou que o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO), conduza a sabatina de Galípolo antes dessa data. A indicação do economista, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, precisa passar pela aprovação da CAE antes de ser submetida ao plenário do Senado.
O presidente do Senado destacou que a escolha de uma data pós-eleitoral se deve ao baixo quórum típico do período eleitoral. “A semana seguinte ao primeiro turno permitirá que todos os senadores, que estão envolvidos nas campanhas, possam comparecer presencialmente ao Senado”, explicou Pacheco.
Galípolo
O líder da oposição, senador Marcos Rogério (PL/RO), sugeriu que a votação fosse adiada para depois do segundo turno, permitindo mais tempo para que o indicado dialogasse com os senadores. Já o líder do governo, Jaques Wagner (PT/BA), ressaltou que Galípolo já se reuniu com mais de 30 senadores e terá tempo suficiente para conversar com todos antes da votação.
Ainda não há uma data definida para a sabatina e votação de Galípolo na CAE, segundo a assessoria do senador Vanderlan.
Biografia
Economista e atual diretor de Política Monetária do Banco Central desde julho de 2023, Galípolo já atuou como secretário de Economia e de Transportes do estado de São Paulo, trabalhou na Fiesp, no Centro Brasileiro de Relações Internacionais e foi um dos fundadores do Banco Fator. Em 2023, ocupou o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, antes de ser nomeado para a diretoria do BC.
Se aprovado, Galípolo substituirá Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra em 31 de dezembro. Campos Neto, indicado pelo governo anterior, tem sido alvo de críticas pela manutenção de juros elevados durante o atual governo.
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