Finanças
Geração Z prolonga ninho: Sustento paterno além da maioridade
Geração Z acredita que o próprio sustento deve vir apenas alguns anos depois da maioridade.
Muitas pessoas que nasceram antes da geração Z tiveram que ingressar no mercado de trabalho logo cedo, seja para ajudar nas despesas da família, ou até mesmo para se sustentar. Já a própria geração Z acredita que o ideal para ser responsável pelo próprio sustento deve ser mais tardio.
Essa diferença entre gerações pode causar atritos, pois enquanto os jovens da geração Z acreditam que a responsabilidade financeira deve ser a partir dos 22 anos, seus pais – muitos até da geração baby boomers – acreditam que seus filhos devem arcar com as próprias despesas a partir dos 19 anos de idade.
O fato da atual geração ingressar no mercado de trabalho de forma mais tardia, comparado às outras, pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo o aumento dos custos de vida, o alto desemprego entre jovens e a dificuldade em conseguir empregos bem remunerados que permitam aos jovens se sustentar sozinhos.
Além disso, muitos jovens da geração Z também estão investindo em suas carreiras acadêmicas, e isso pode atrasar sua entrada no mercado de trabalho. Isso porque, depois da alcançar a maioridade, o Ensino Superior pode ser concluído até os 22 anos de idade.
Nesse caso, os jovens que passam tempo investindo em seus estudos geralmente dependem de seus pais ou responsáveis para arcarem com suas despesas como alimentação, aluguel e condução, por exemplo.
Embora essa dependência dos pais possa ser vista como uma forma de apoio e cuidado, ela pode ter efeitos negativos a longo prazo na vida dos jovens, incluindo a falta de independência econômica e o déficit de habilidades para lidar com o dinheiro e as responsabilidades financeiras.
Para que essa prática não afete a renda principal dos responsáveis nem deixe esses jovens acomodados demais, é importante que os pais estabeleçam acordos com os filhos, como um orçamento mensal. A ideia é de que eles possam aprender a lidar com o valor limite para pagar as despesas do mês.
Além disso, algumas opções de trabalho no Brasil permitem que jovens trabalhem por menos horas para que seus estudos não sejam afetados.
No programa Jovem Aprendiz, por exemplo, o jovem pode ter uma carga horária de 4 a 6 horas diárias. Os programas de estágios de empresas também são ideais para quem busca um emprego com carga horária que não afete seus estudos.

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