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Agronegócio

Giro das commodities: financeiro testa suavizar a China e ativos agro se ajustam tecnicamente

Derivativos agrícolas procuram recuperação com um pouco de mais recursos em circulação

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O mercado financeiro, e o petróleo, estão nesta quarta (16) testando suavizar o baque que a China proporcionou na terça e as commodities agrícolas estão se aproveitando para se recuperar nas bolsas de Chicago e Nova York.

Enquanto os indicadores futuros de ações sobem ligeiramente em Wall Street e o dólar cotado internacionalmente (DXY) cede, melhora o fluxo de compras dos derivativos em geral.

A soja, por exemplo, começou o pregão da véspera em baixa por melhores condições das lavouras americana – caso do milho também -, mas mantinha o limitador da demanda global melhor.

Até que novos dados do varejo chinês ruins foram conhecidos, somando às preocupações já presentes que fez Pequim cortar novamente as taxas de juros. Ao final caiu mais 20 pontos.

Às 9h10 (Brasília), ganha mais 0,70% no vencimento de novembro, a US$ 13,14. O milho e o trigo para entrega em dezembro estão em mais 0,39%/US$ 4,78 e 1,15%/US$ 6,05.

O café arábica em Nova York também se beneficia, deixando um pouco de lado a forte oferta brasileira, e sobe 0,05%, a 149,33 c/lp.

No caso do açúcar, a melhora das posições do barril de petróleo em Londres proporciona ajustes positivos. O avanço do adoçante é de  0,84%, a 24,00 c/lp na posição do mês 10, ainda com amparo da alta da gasolina no Brasil que pode fazer o etanol sugar mais cana.

Somente o algodão recua, commodity muito atrelada ao consumo chinês, o principal destino da fibra mundial.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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