Tecnologia
Celular para crianças: o conselho de Bill Gates sobre a idade certa
Criador de uma das principais empresas de tecnologia do mundo colocou limites quanto ao uso de tecnologia por parte de seus filhos.
Bill Gates, o criador da Microsoft, adota uma abordagem cautelosa em relação ao uso da tecnologia por parte de seus filhos, apesar de seu papel no seu desenvolvimento e popularização.
Ele compartilhou recentemente que seus filhos não foram autorizados a possuir smartphones antes de completarem 14 anos.
Gates explicou que, em sua casa, é uma regra não usar telefones à mesa, embora seja permitido usá-los para atividades escolares ou para estudar.
Na foto, vemos Bill Gates com sua família: sua filha Jennifer à esquerda, sua esposa Melinda ao lado dela, sua filha Phoebe no meio e seu filho Rory à direita. Imagem: The Mirror
A idade em que os filhos de Gates ganharam o celular
Atualmente, os filhos de Bill Gates têm 27, 24 e 21 anos, todos ultrapassaram a idade mínima (de acordo com sua filosofia) para terem seus próprios telefones.
Além de ser um filantropo renomado, Gates estabeleceu a Fundação Bill e Melinda Gates em 2000.
Ele afirma que uma das muitas razões pelas quais impõe restrições aos seus filhos está relacionada à saúde mental e física, especialmente quando se trata do uso de dispositivos antes de dormir.
Apesar da influência de Bill Gates no mundo da tecnologia, seus filhos estão sujeitos à proibição de ter qualquer produto da Apple em casa, devido à histórica rivalidade entre Gates e o fundador da Apple, Steve Jobs.
Essa restrição, embora possa parecer contraditória, destaca a importância de estabelecer limites para que crianças e adolescentes façam um uso equilibrado de seus primeiros smartphones.
O que dizem os especialistas
No ingresso ao ensino médio, a pressão dos pares intensifica-se, e os pais preocupam-se com o possível isolamento de seus filhos sem smartphones, dado que, aos 10 anos, 42% das crianças já possuem o dispositivo, chegando a 71% aos 12 anos e ultrapassando os 90% aos 14 anos (Common Sense Media).
Max Stossel, do Social Awakening, sugere adiar o fornecimento de smartphones até o fim do ensino fundamental. Recomenda-se, pela Sociedade Brasileira de Pediatria, limitar o tempo de tela a:
- Menos de 2 anos: evitar contato com telas ou videogames;
- 2 a 5 anos: até uma hora por dia;
- 6 a 10 anos: entre uma e duas horas por dia;
- 11 a 18 anos: entre duas e três horas por dia.
Tecnologia ajuda a impor limites
Os smartphones agora oferecem aos pais uma gama de recursos para estabelecer limites.
Alguns avanços significativos das empresas de telefonia na implementação de controles parentais nos últimos anos podem possibilitar o controle de aplicativos baixados nos dispositivos e controlar o acesso a conteúdo digital, como filmes e programas de TV.
Além disso, é viável definir limites de tempo para atividades como jogos e redes sociais, enquanto ferramentas como Bark para Android e iOS monitoram atividades online, alertando os pais sobre conteúdos preocupantes e permitindo o bloqueio de sites.
Essas medidas são essenciais na proteção dos jovens no mundo digital em constante evolução.

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