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Saúde

Golpe da beleza: Anvisa fecha o cerco para cosméticos fraudulentos

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recentemente chocou a muitas pessoas ao tomar uma decisão bastante enérgica. A organização realizou a interdição de todos os lotes de alguns produtos: Dermo Bioestimuladorm Preenchedor Cosmobeauty e Fluido Ultraconcentrado Tonificante Cosmobeauty.

Todos eles são fabricados pela Bio Essencialli Indústria e Comércio de Cosméticos, e a operação ocorreu na última quarta-feira (09/08). Tal fato se deu após o órgão ser informado que os itens estavam provocando vários efeitos nocivos no estado de Goiás, uma vez que as substâncias estavam sendo usadas de forma injetável.

Um caso de beleza que se tornou problema de saúde

Apesar de receber algumas críticas, a Anvisa justificou suas ações alegando que esses produtos possuem certificação como cosméticos e que não existem objetivos nesta categoria que possam ser injetáveis, apenas de uso externo. Inclusive, tal informação deve constar no rótulo, conforme a lei.

De acordo com o dermatologista Lucas Miranda, da Sociedade Brasileira de Dermatologia:

“Bioestimuladores de colágeno e preenchedores não são considerados cosméticos porque são utilizados em intervenções médicas que afetam a estrutura e a função da pele e dos tecidos subjacentes.”

O profissional ainda completa sua colocação afirmando que esses materiais podem gerar sérios impactos na fisionomia do usuário, e, mesmo sendo mínimos, ainda se trata de um procedimento invasivo em certo grau. Logo, o mais grave é que a Anvisa constatou que a empresa divulgava os cosméticos dessa forma completamente irregular.

As ocorrências estão sendo investigadas pela Polícia Civil e pela Vigilância Sanitária para a adoção de todas as medidas necessárias”, disse a agência, por meio de um comunicado.

Por fim, essa situação também serve como um alerta. Os experts no assunto revelam que produtos de caráter injetável só podem ser recomendados por médicos devidamente habilitados. E nunca, jamais, você deve permitir que algum leigo realize esse tipo de procedimento no seu corpo.

Miranda finaliza:

“A avaliação e a escolha do tratamento adequado devem ser feitas por um profissional devidamente qualificado, como um dermatologista ou cirurgião plástico, que levará em consideração o histórico médico, os objetivos do paciente e as características únicas da pele.”

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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