Bancos
Governo e bancos discutem o ‘fim’ do crédito rotativo
Enquanto não há equacionamento para os ‘altos juros’ da modalidade financeira, persiste o impasse
Um dos maiores ‘vilões’ dos endividados tupiniquins, o crédito rotativo ‘pode estar com os dias contados’. Esta é uma das alternativas discutidas, no momento, entre representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do Ministério da Fazenda e do Banco Central (BC), com vistas a ‘equacionar os altos juros’ da modalidade de financiamento.
A título de desestimular o parcelamento sem juros, a ideia predominante nas negociações até aqui seria de instituir tarifas mais elevadas aos comerciantes, seja por meio de preços distintos para vendas à vista ou parceladas no cartão de crédito.
Embora, inicialmente, a proposta era de estabelecer um teto para os juros no rotativo, esta foi descartada depois que o respectivo setor alegou que a medida implicaria prejuízos à cadeia de cartões. Por enquanto, as negociações não avançaram, levando em conta a declaração do presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Rodrigo Maia, na última segunda-feira (22), no sentido de “que não há definições a respeito do tema”.
Pondo uma pitada de polêmica na questão, um agente do setor, que preferiu o anonimato, afirmou que a proposta de extinção do ‘famigerado’ rotativo, apresentada pelos bancos, não teria sido rejeitada pela Fazenda, a qual, estaria, no momento, buscando soluções compensatórias à redução dos juros do rotativo. Enquanto o ‘imbróglio’ não é desfeito, existem outras opões à mesa de negociações, como a cobrança de taxas fixas no parcelado sem juros e a elevação da tarifa de intercâmbio.
Como ilustração, esta última sugestão teria o seguinte mecanismo: caso o usuário não quite a fatura ou pague seu valor mínimo, o saldo devedor, em vez de ‘cair’ no rotativo, seria transformado num parcelamento em até 12 vezes, sujeito a uma taxa (%) inferior à cobrada hoje pelo rotativo.
Em dados de março último, a taxa anual cobrada do rotativo chegou a 430,5%, patamar mais elevado, desde igual mês de 2017, quando variou 490,3%. No caso do parcelado, a taxa anual correspondeu a 192% em março último.

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