Governo estuda pagar auxílio-inclusão de R$ 550 para quem recebe BPC

O governo federal, por meio do Ministério da Cidadania, estuda expandir o auxílio-inclusão por meio de um projeto piloto.

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O programa auxílio-inclusão oferece um benefício de meio salário mínimo, ou seja, R$ 550 para quem tem deficiência, recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e está no mercado de trabalho.

Em Santa Catarina, na cidade de São João Batista, um projeto piloto foi implantado para incentivar a busca por emprego. Diante do projeto implantado na cidade, 45% das pessoas com deficiência que recebem o BPC conseguiram uma vaga no mercado de trabalho.

Projeto piloto do auxílio inclusão

Para atingir o público que se encaixa no auxílio inclusão, equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade de São João Batista visitaram 80 pessoas com deficiência que recebem o BPC.

Desse total de pessoas visitadas, 20 tiveram o interesse de conseguir um emprego. Dessa forma, migraram para o auxílio inclusão.

Para participar é necessário ter recebido o BPC nos últimos cinco anos. Outra exigência é estar com os dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico).

Por outro lado, também é preciso ter uma remuneração de até dois salários mínimos por mês. Ou seja, de até R$ 2.200.

Com isso, se a pessoa recebe um salário de R$ 1.800 pela atividade remunerada, ela ainda tem como direito o auxílio inclusão no valor de R$ 550. O valor é pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No final, o ganho por mês será de R$ 2.350.

De acordo com o INSS, a pessoa que passa a receber o auxílio inclusão deixa assim de receber o BPC, de R$ 1.100. Mas, vale lembrar que se por algum motivo a pessoa deixar o trabalho de carteira assinada, ela automaticamente volta a receber o BPC. Ou seja, o beneficiário não fica desamparado se entrar para o auxílio inclusão e depois perder o emprego. Diante do projeto piloto implantado pelo Ministério da Cidadania, o resultado tem sido positivo.

Assim, mais pessoas com deficiência estão conseguindo uma vaga no mercado de trabalho e é favorável a adesão de empresas. Agora, mais cidades de Santa Catarina e também da Bahia já demonstraram interesse em participar do projeto piloto.