Automobilística
Governo norte-americano exige que fabricantes realizem o recall de 67 milhões de veículos
Um grave defeito de fábrica é identificado nos airbags de vários modelos de automóveis e faz com que o governo norte-americano exija o recall de inúmeras unidades.
Recentemente, a agência de segurança viária dos EUA (NHTSA) tomou uma decisão que surpreendeu grande parte dos condutores norte-americanos. A entidade solicitou que houvesse um recall de 67 milhões de veículos por conta de problemas nos airbags.
Os especialistas do órgão governamental acreditam que exista uma falha de segurança que pode até mesmo causar a morte de uma pessoa e, portanto, precisa ser corrigida imediatamente. Porém, a ARC Automotive Inc, principal fornecedora dos automóveis identificados com o problema, recusou-se a fazer isso.
Entendendo melhor a história
Atualmente, podemos encontrar os airbags produzidos pela ARC em modelos da Stellantis, BMW, Kia, GM e também da Hyundai, marcas bastante populares tanto nos Estados Unidos como no mundo todo.
Mas, até o momento, só a GM acatou a solicitação e se comprometeu a realizar o recall de 1 milhão de modelos, depois que um problema no componente citado acabou por lesionar um condutor, ainda em março.
Segundo dados divulgados pela companhia, 994.763 exemplares da Chevrolet Traverse, Buick Enclave e GMC Acadia, todos com fabricação entre 2014 e 2017, foram convocados para os devidos reparos.
Por sua vez, a ARC se justifica quanto a negativa em atender a NHTSA, alegando que a decisão está baseada em apenas 7 incidentes em todo o país. De acordo com eles, a empresa continuará atenta quanto a novas rupturas, mas que incidentes “isolados” não podem ser usados como base para pedir o recolhimento de tantas unidades.
No entanto, está enganado quem acha que esse é um caso único no mundo automobilístico, visto que já ocorreram situações bem piores. Estamos falando do famoso problema da Takata, uma famosa empresa japonesa que produzia acessórios automotivos.
De acordo com dados coletados pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), cerca de 3,5 milhões de automóveis foram produzidos com bolsas infláveis defeituosas nos airbags, e como consequência houve acidentes e mortes no mundo todo.
Somente no Brasil, dois condutores perderam a vida, um proprietário de um Civic e outro dono de um Celta, ambos em 2020. Ainda segundo informações do mesmo órgão, aconteceram cerca de 40 disparos acidentais do dispositivo no país. Sabendo disso, podemos entender porque o problema foi levado tão a sério nos EUA.

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