Economia
Governo pretende vender arroz com rótulo próprio e preço tabelado
Iniciativa será via Medida Provisória.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por importar 1 milhão de toneladas de arroz para comercialização direta em supermercados e redes atacadistas de alimentos no país. A informação é do Estadão.
Conforme o jornal, a medida foi uma resposta às inundações no Rio Grande do Sul, mas tem sido interpretada por empresários e especialistas como uma intervenção no mercado por parte do governo federal, que agora terá sua própria marca nas prateleiras com preços tabelados.
O produto será vendido a R$ 8 o pacote de 2 kg, com o logotipo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a inscrição: “Arroz adquirido pelo governo federal”.
Esta operação é inédita, marcando a primeira vez que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza toda a operação, desde a importação até a distribuição. Tradicionalmente, a estatal apenas recompõe os estoques públicos e regula o preço mínimo de garantia ao produtor, realizando leilões onde vende produtos subsidiados para agentes privados da cadeia de produção alimentícia.
Governo pretende vender arroz
Além da importação, esta será a primeira vez que o governo venderá um produto com sua própria marca na embalagem. O arroz importado será embalado no país de origem pelo fornecedor, exibindo o rótulo “Arroz adquirido pelo governo federal” com o logotipo da Conab.
Esse volume representa cerca de 10% do consumo anual do Brasil – estimado em 10,5 milhões de toneladas – ou pouco mais de dois meses de venda nos supermercados.
O arroz será direcionado para venda em mercados de bairro, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais com uma “ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas”. Estes estabelecimentos deverão vender o arroz exclusivamente ao consumidor final pelo preço de R$ 8 por pacote de dois quilos.
MP
Inicialmente, uma medida provisória emitida no último dia 10 limitava a venda aos pequenos estabelecimentos, e uma portaria divulgada quatro dias depois estabelecia que esses comércios só poderiam adquirir no máximo cinco caixas. No entanto, considerando a complexidade de fazer com que a distribuição estatal alcance esses mercadinhos, o governo decidiu expandir a lista para incluir as grandes redes, que irão adquirir o arroz por meio de leilões de venda organizados pela Conab.
(Com Agências).
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