Governo quer injetar R$165 bi na economia antes das eleições

Economia é a ciência humana que visa administrar a alocação eficiente de recursos escassos necessários à sobrevivência do homem por meio da produção, distribuição e o consumo de bens e serviços. A economia é uma atividade política e cultural presente em todos os aspectos da sociedade. Todavia, essa dinâmica foi extremamente afetada no Brasil, tanto devido à pandemia da covid-19 quanto pelo conflito que está ocorrendo no leste europeu, atualmente.

À vista disso, com a finalidade de melhorar a situação econômica do Brasil, o governo federal anunciou na quinta-feira (14) um pacote com o qual pretende injetar 165 bilhões na economia até o final do ano, incluindo quatro iniciativas: liberação de recursos das contas do FGTS, antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, criação de um programa de microcrédito digital e ampliação de empréstimos consignados.

Ou seja, o Programa de Renda e Oportunidade, preparado pelo ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, visa conceder recursos aos trabalhadores até o final de 2022 — coincidência ou não é um ano eleitoral.

Dos recursos que o governo prevê, R$30 bilhões virão da liberação do FGTS para 49 milhões de trabalhadores, com valores de até R$1.000,00 por pessoa. O governo também pretende antecipar o pagamento do 13º do INSS, chegando no bolso dos pensionistas antes das eleições de outubro.

Também, a criação de um programa de microcrédito e a ampliação do crédito consignado possuem como premissa base permitir aos trabalhadores o acesso a recursos que irão possibilitar futuros investimentos em pequenos negócios. Não há referência de onde será tirado o dinheiro para essas ações, somente a da antecipação do INSS visto que os recursos estão previstos no orçamento de 2022, porém, será adiantado.