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Economia

Governo quer liberar vale-gás para 14,6 milhões de inscritos no Bolsa Família

Bolsonaro também declarou que o preço do gás seria reduzido pela metade. Porém, especialistas não acreditam neste cenário; entenda.

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O governo federal prevê a liberação de um vale-gás para famílias em situação de vulnerabilidade social, sobretudo aquelas que recebem o Bolsa Família. A alta da inflação e a disparada no preço dos combustíveis são alguns dos motivos que pressionam a criação do projeto.

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Segundo fontes que participam das discussões, também está em estudo a proposta de distribuição direta de botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, para quem está enquadrado no grupo de famílias de baixa renda. Dessa forma, cerca de 14,6 milhões de pessoas seriam beneficiadas com o programa, que pode durar 15 meses.

Nesta semana, Bolsonaro declarou que o preço do gás seria reduzido pela metade. Porém, especialistas dizem que isso não será possível, visto que há inúmeras variáveis relacionadas aos aumentos nos preços dos produtos que não podem ser controlados. O custo do petróleo é um exemplo.

“Sempre que o governo tentou subsidiar o GLP, subsidiou-se para todo mundo, esse foi o erro. Supondo que você despeje R$ 3 bilhões por ano no botijão de 13 kg, você vai baratear em R$ 6 o produto. Isso não muda a vida de ninguém, tem pouca potência”, explica Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, que é a favor da medida.

Segundo ele, a cada dois meses, o governo deve disponibilizar uma ajuda de R$ 50 para a compra do botijão para quem está em situação de vulnerabilidade. Para encontrar essas pessoas, Sergio sugere a utilização do Cadastro Único (CadÚnico) que, apesar de ter defeitos, ainda é um benefício que poucos países tem.

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