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Economia

Greve dos caminhoneiros segue prevista; Quais os impactos da paralisação?

Categoria pede pela redução no preço do diesel, constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete e melhores condições de aposentadoria.

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A greve dos caminhoneiros está prevista para começar na próxima segunda-feira, 1º de novembro. Segundo os motoristas, a paralisação é necessária, sobretudo diante dos aumentos no preço do diesel, fator que vem impossibilitando o trabalho pela categoria.

Leia mais: Paralisação não vai fechar rodovias, declara líder dos caminhoneiros

Além da reinvindicação por causa do preço do diesel, os trabalhadores também pedem pela constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete e a retomada da aposentadoria especial após contribuição de 25 anos junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Ficou inviável trabalhar com estes aumentos, o custo operacional está 150% acima do que era há um ano e estamos trabalhando com frete de 2015”, declarou o caminhoneiro autônomo, Aldacir Cadore, um dos integram e administram a página do Comando Nacional do Transporte.

Caso aconteça, os motoristas decidiram que a greve terá duração inicial de 15 dias. Estava prevista uma reunião entre representantes da categoria e o governo federal nesta semana para tratar das demandas relacionadas à paralisação. Entretanto, o encontro acabou sendo desmarcado e nenhuma data até o momento foi anunciada.

Greve pode gerar desabastecimento

A paralisação dos caminhoneiros marcada para o dia 1º de novembro pode desencadear diversas situações de desabastecimento, como de combustíveis em postos de gasolina e de alimentos em lojas e supermercados.

Neste cenário, os preços dos produtos, que já estão altos em razão da inflação, poderão subir mais com a greve dos motoristas. Isso porque a alta procura associada à falta dos itens faz com que os estabelecimentos ampliem os preços, na famigerada lei da oferta e da procura.

Outro problema acarretado pela greve é a estocagem de alimentos pela população com mais recursos, enquanto famílias em situação de vulnerabilidade acabam ficando sem condições de aquisição, principalmente de produtos essenciais.

Desde a última terça-feira, 26, a Petrobras passou a cobrar novos valores pela gasolina e diesel. A alta nas refinarias foi de 7,04% e de 9,15%, respectivamente. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), as escaladas consecutivas nos preços dos produtos são um reflexo do dólar e da prática da oferta e demanda.

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