Agronegócio
Grupo ‘Investidores pelo Clima’ cobra posição sustentável do governo
Responsável por ativos de R$ 873 bi, segmento investidor apresenta demandas sustentáveis ao Executivo
Após subscreverem inúmeras declarações contrárias, acompanhadas de anúncios de desinvestimentos no país, como retaliação, como forma de chamar a atenção do governo brasileiro quanto à gravidade da situação ambiental do país, investidores institucionais e gestores de fundos – entre os quais, 18 brasileiros, cujos ativos totalizam hoje R$ 873 bilhões – publicaram, nessa semana, documento conjunto em defesa da economia de baixo carbono e a favor de todas as ações voltadas à melhoria do clima.
Finanças sustentáveis – Entre os investidores nacionais – que participam do grupo Investidores pelo Clima (IPC) – se destacam instituições como Itaú Asset Management, Sulamérica Investimentos, JGP, Rio Bravo, Arien Invest, Blue Macaw, Crescera Capital, Darby International Capital, FAMA Investimentos, FRAM Capital, Indie Capital, Mauá Capital, NEO Investimentos, Núcleo Capital, OABPrev RJ, Quasar Asset Management, RPS Capital e Taler Planejamentos Financeiros. Além disso, a iniciativa é promovida pela Sitawi Finanças do Bem, consultoria especializada em Finanças Sustentáveis, com suporte do Instituto Clima e Sociedade (iCS).
Pontos da declaração – Ao solicitar cooperação dos “entes públicos – especialmente, do governo federal”, a declaração do contingente investidor consiste nos seguintes pontos:
- Posicionar-se favoravelmente ao desenvolvimento de mercados globais e regulados de carbono por meio do artigo 6 do Acordo de Paris na COP26.
- Fortalecer a estrutura de fiscalização ambiental para eliminar o desmatamento ilegal e buscar redução imediata das taxas de desmatamento.
- Redesenhar os instrumentos econômicos e fiscais de forma que se estimule o investimento privado sustentável e de baixo carbono.
- Regular mecanismos domésticos de precificação de carbono em outros setores da economia, utilizando os aprendizados da implementação do RenovaBio, por exemplo.
- Comprometer-se com a implementação de metas net zero até 2050 com objetivos claros e ambiciosos e metas intermediárias e a devida transparência para aprimoramento da comunicação com o mercado nacional e internacional.
- Desenhar e implementar um plano de recuperação pós-pandemia que dê suporte à transição para uma economia de baixo carbono aliada à resiliência climática, evidenciando as oportunidades que representa para o Brasil.
Inspiração em 2020 – A iniciativa se inspira em outra semelhante, quando um grupo de 30 instituições financeiras, em junho de 2020, exigiu do governo brasileiro um ‘freio’ ao desmatamento no país pelo governo brasileiro.
‘Ação urgente’ – Um ano antes, outros 230 investidores, responsáveis pela gestão de ativos no valor de US$ 16,2 trilhões assinaram manifesto intitulado “ação urgente” contra o que classificaram, na oportunidade, como ‘incêndios devastadores’ na Amazônia, diante do “avanço alarmante do desmatamento no Brasil e na Bolívia”.

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