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Grupo Madero reduz dívida e reporta lucro no 3TRI24

Companhia tem sede no Paraná.

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A rede de restaurantes Grupo Madero, comandada pelo chef Junior Durski, acelerou a redução de sua dívida no terceiro trimestre de 2024. Conforme o balanço divulgado nesta segunda-feira (28), o endividamento líquido da empresa encerrou o período em R$ 594,9 milhões, uma queda de 28,7% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. O índice de alavancagem, medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 1,07 vez, um patamar significativamente menor em comparação com os mais de 15 vezes registrados em 2020.

A redução expressiva na dívida foi impulsionada por um financiamento de R$ 500 milhões com cinco instituições financeiras, viabilizado por meio da emissão de notas comerciais em julho. O recurso foi utilizado para quitar a parte mais onerosa da dívida, estratégia que tem permitido ao Grupo Madero melhorar sua saúde financeira sem sacrificar a operação.

Para manter o ritmo de redução de seu endividamento, o Madero optou por desacelerar a abertura de novas lojas, retomando o foco na expansão apenas quando a dívida estiver mais controlada. Atualmente, a rede conta com 274 unidades, incluindo duas novas inaugurações no terceiro trimestre: um Madero Steakhouse e uma unidade do Jeronimo Burger, ambas no Rio de Janeiro.

O grupo também revisou a política de investimento para novas unidades, buscando otimizar os custos de abertura. No trimestre, o Madero destinou R$ 28,9 milhões ao capital fixo (capex), um aumento de 71,1% em relação ao ano anterior, dos quais R$ 16,6 milhões foram aplicados na inauguração de novos restaurantes.

Grupo Madero: Lucro e Receita

O Grupo Madero fechou o terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 28 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 18,2 milhões registrado no mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado também apresentou um crescimento expressivo de 54,8%, totalizando R$ 166,4 milhões, com um reforço extra do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE). Sem o impacto do PERSE, o Ebitda ajustado seria de R$ 134,4 milhões. A margem Ebitda ajustada ficou em 32%, um avanço de 6,7 pontos percentuais em comparação ao ano anterior.

No período, a receita líquida atingiu R$ 520 milhões, alta de 22,4% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Excluindo o efeito do PERSE, a receita teria ficado em R$ 478,1 milhões. As vendas em restaurantes com mais de um ano de operação cresceram 12%, enquanto o delivery respondeu por mais de 20% da receita total.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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