HASH11, ETF de criptomoedas, supera BOVA11 em investidores na B3, diz Nord

O HASH11, ETF de criptomoedas, superou o BOVA11 em investidores na B3, segundo a Nord Research.

De acordo com a casa de análises, em apenas nove meses de negociação, o ETF HASH11, produto da gestora Hashdex, conseguiu superar o ETF BOVA11 — que replica a carteira teórica do Ibovespa e tem 14 anos de história — em número de investidores.

Também disse que o Ishares Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11) possui 127.084 cotistas, enquanto o Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11) bateu quase 130 mil cotistas.

E acrescentou que com o novo marco, o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil também é o segundo com maior número de cotistas na B3, atrás apenas do gigante IVVB11 — que segue o S&P 500 —, com 177.210 cotistas.

Analista de criptoativos da Nord, Luiz Pedro disse que o produto se apresenta como uma alternativa para pequenos investidores interessados em criptomoedas, além de desempenhar um papel fundamental no crescimento do conhecimento sobre cripto e atração de novos investidores para esse mercado no Brasil.

O ETF HASH11 segue a performance e a alocação de um índice passivo chamado Nasdaq Crypto Index, que contém uma baixa diversificação e um período relativamente longo de rebalanceamento”, destacou.

E fez uma ressalva: “cabe ressaltar, porém, que o investidor fica travado à lógica do índice e não consegue realizar lucros de ativos que têm uma valorização significativa ou reduzir a posição em um ativo que demonstra sinais negativos, por exemplo. Para piorar, é cobrada uma taxa de administração do ETF.”

A Nord diz entender que o produto é uma boa ferramenta inicial para o investidor sentir a dinâmica do mercado sem necessitar de um conhecimento específico sobre a classe de ativos, mas o ideal é que seja transitório.

Na avaliação da casa de análises, entre os investimentos ligados ao mercado cripto disponíveis na B3, é que o HASH11 é a melhor opção, por apresentar um nível de diversificação, ainda que baixo.

“No entanto, reforçamos que quando se trata de cripto, a melhor opção é a compra direta do ativo”, concluiu.