Homem negro é espancado até a morte por seguranças do Carrefour em Porto Alegre

Na noite de quinta-feira, véspera do feriado da Consciência Negra em várias cidades do Brasil, um homem negro foi espancado até a morte por seguranças de uma unidade do Carrefour Brasil em Porto Alegre, em mais um episódio de violência registrado nas lojas da empresa no país.

O Carrefour Brasil disse em comunicado que a morte é “brutal” e afirmou que “lamenta profundamente”.

“Iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente… Estamos profundamente consternados com tudo o que aconteceu”, disse o grupo.

Ainda no comunicado, o Carrefour informou que vai fechar a unidade em respeito ao homem morto e entrar em contato com sua família. A empresa também vai cancelar o contrato com a empresa responsável pela segurança da loja e que o funcionário responsável pelo crime será demitido.

A vítima foi espancada por seguranças após uma discussão com uma funcionária da loja, segundo informações da empresa. Nas redes sociais, circulam imagens do espancamento. A ocorrido teria iniciado quando uma funcionária chamou a segurança da loja depois que o homem teria ameaçado agredi-la, de acordo com o G1, com base em informações da Polícia Militar do Rio Grande do Sul.

Em agora, mais um caso chocante ocorreu em uma loja do Carrefour Brasil quando um homem passou mal e morreu, dessa vez em Recife. O corpo foi coberto com guarda-sóis e separado do movimento de clientes por meio de caixas e barreiras improvisadas, enquanto o estabelecimento continuou funcionando, segundo relatos e imagens divulgados em redes sociais. O grupo afirmou que a maneiro como lidou com a ocorrência foi inadequada e pediu desculpas.

O Carrefour informou que alterou orientações aos funcionários para incluir a obrigatoriedade de fechamento da unidade.

Em 2018, um segurança de uma das lojas da empresa no Estado de São Paulo golpear com uma barra metálica e  acabou matando um cachorro de rua que rodeia o estabelecimento após o animal, episódio que gerou revolta em membros de redes sociais e de entidades de defesa dos animais.