Honduras e a regulamentação do Bitcoin

O Bitcoin, hoje, talvez possa ser descrito como a moeda virtual mais conhecida no cenário mundial, visto que foi a primeira criptomoeda a ser criada no mundo todo.

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À vista disso, pelo fato de ser a primeira moeda descentralizada no mercado, o Bitcoin passou a ser adotado por diversos países, além de ser uma moeda na qual as transações permitem maior sigilo, sendo adotada para diversos tipos de uso no mercado. No entanto, alguns lugares ainda não se adaptaram à dinâmica da criptomoeda, como é o caso de Honduras.

O Banco Central de Honduras pronunciou-se acerca dos rumores que giravam em torno da premissa de que o país iria legalizar o Bitcoin, adotando-o, assim como seu vizinho, El Salvador. Porém, a resposta não foi como a maioria das pessoas esperava.

Em uma declaração dada na última quarta-feira (23), o Banco Central disse que, até então, a criptomoeda não será regulamentada no país, enfatizando que até o determinado momento é o único “emissor de notas e moedas” no país, legalmente falando.

O comunicado feito pelo Banco Central de Honduras dizia que “não supervisiona nem garante as operações realizadas com criptomoedas como meio de pagamento”, assim como “qualquer transação realizada com esses tipos de ativos virtuais é de responsabilidade e risco de quem a faz”.

Não obstante, é importante salientar que diversos veículos de imprensa estavam apontando a regulamentação do Bitcoin, levando em consideração alguns pronunciamentos feitos pelo até então presidente hondurenho, Xiomara Castro. O vizinho de Honduras, El Salvador, já adotou a criptomoeda como moeda legal em setembro de 2021.

Por fim, é importante dizer que diversos países já adotaram o Bitcoin como moeda regulamentada, bem como outros também estão fazendo um “esforço” para tal, tendo em vista que a criptomoeda é uma das principais cotadas para o cenário do Metaverso e o futuro das relações atreladas ao capital na rede.

Destarte, Honduras está trabalhando para criar uma legislação que permita a regulamentação da moeda pelo menos até 2023.