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Economia

Horas antes de encontro EUA-China, bolsas asiáticas exibem forte alta

Índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 3,92%, enquanto sul-coreano Kospi avançou 2,2%  

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A reboque de ganhos expressivos, exibidos na véspera (14) pelos mercados ocidentais  – como reflexo da ‘desaceleração’ da inflação ao consumidor dos EUA (CPI) em outubro – as bolsas asiáticas operaram no ‘azul’ na sessão desta quarta-feira (15), enquanto cresce a expectativa em torno do encontro do presidente ianque, Joe Biden, com seu colega chinês Xi Jinping, prevista para ocorrer às 16 horas, enquanto prossegue a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, em São Francisco, no estado estadunidense da Califórnia.

Devido à interação desses fatores, as maiores altas foram registradas, em ordem decrescente, pelo Hang Seng, de Hong Kong, que ganhou 3,92%, a 18.079,00 pontos; o nipônico Nikkei, que subiu 2,52% a 33.519,70 pontos; o sul-coreano Kospi, que avançou 2,20% a 2.486,67 pontos; o Taiex, de Taiwan, que cresceu 1,26% a 17.128,78 pontos, vindo depois o Xangai Composto, que aumentou 0,55%, a 3.072,83 pontos, e o Shenzhen, menos abrangente, com alta de 0,68%, a 1.934,75 pontos. Já na Oceania, o índice S&P/ASX 200, de Sidney, registrou alta de 1,42%, a 7.105.90 pontos.

Contribui para o viés positivo dos mercados asiáticos a divulgação, pelo Escritório Nacional de Estatísticas chinês (NBS, na sigla em inglês), de que a produção industrial do país avançou 4,6% em outubro, no comparativo anual, para um avanço de 7,6% das vendas do varejo, no mesmo período. Em paralelo, nessa quarta-feira (15), o Banco do Povo da China (PBoC) manteve em 2,5% o juro da linha de empréstimo de médio prazo (MLF) de um ano em 2,5%, o que resultou na injeção de 1,45 trilhão de iuanes no sistema financeiro local.

De acordo com o banco alemão Commerzbank, “essa injeção ajudará a aliviar as preocupações de liquidez num contexto de emissão adicional de títulos governamentais para apoiar o estímulo fiscal, notadamente através de despesas em infraestruturas”.

Na avaliação de especialistas, a retração do CPI ianque, de 3,7% em setembro, para 3,2% no mês passado, reforça a ‘aposta’ do mercado de o que o ciclo de aperto monetário do Federal Reserve (Fed), o bc dos EUA, estaria perto do fim. Tal perspectiva acabou alimentando o apetite de risco pelo globo, em especial, na Ásia.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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