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Ibope: conteúdo em vídeo chega a quase 100% dos brasileiros; e a TV segue sendo a favorita

A relação dos brasileiros com o vídeo, principalmente no formato on-line, está crescendo. Acesso ampliou com a proliferação das Smart TVs.

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Levantamento feito pela Kantar Ibope Mídia sobre o consumo domiciliar de vídeo no Brasil descobriu que, em 2022, 99,6% da população do país foi alcançada por conteúdos em vídeo.

Entre os dispositivos analisados, como TV, smartphones, tablets e computadores, 78,7% do tempo de consumo domiciliar foi por meio de televisão e o restante (21,3%) em plataformas on-line.

As TVs se apresentaram como as favoritas do público, com 90,4% do total de tempo consumido, enquanto os smartphones têm 7,6%; desktops, 1,6%; e tablets, 0,3%.

Formato essencial

Esses altos índices de consumo fazem do vídeo, no Brasil, um formato vital, sobretudo para o mercado publicitário. Tanto que no ano passado 68% de todo o investimento em propagandas no país foram direcionados para vídeos.

Esse percentual sobe para 71% se considerarmos somente as marcas mais valiosas e para 74%, no caso das marcas de bens de consumo mais escolhidas pelo público.

Tempo médio

O tempo médio de consumo nacional de vídeo pela TV é de 5h17 por dia. Esse intervalo sobe para 6h04 no Rio de Janeiro, 5h39 em São Paulo e 5h29 em Manaus.

As TVs conectadas à internet estão ganhando espaço no Brasil. Em cinco anos, o dispositivo aumentou em 25 pontos percentuais a sua penetração nos lares brasileiros, passando de 34% em 2018 para 59% em 2022.

Vídeo on-line

Esse aspecto está entre os fatores que ampliaram a chegada do vídeo on-line à população. De modo geral, 31,8% das pessoas têm acesso a vídeos on-line por dia, no Brasil. Esse índice quase dobra em período mensal (61,1%).

Entre os consumidores desse tipo de vídeo, 55% assistem pelas TVs e 36% por meio dos smartphones. Essa diferença está associada à assinatura das plataformas de streaming.

A relação já está cristalizada que mais da metade da população (56%), dentre os que assinam algum serviço de streaming, está disposta a aceitar anúncios publicitários nas plataformas se isso tornar as assinaturas mais baratas.

Esse índice de aceitação é maior, por exemplo, que o registrado entre os habitantes da Grã-Bretanha (53%), da Argentina (48%) e da Alemanha (44%).

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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