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Economia

Ibovespa abre o 4º trimestre em queda em meio a sentimento de cautela no mercado

Às 11:13, o principal índice de referência brasileiro perdia 0,79%, a 93.854,85 pontos.

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O Ibovespa operava em queda na quinta-feira, em meio a um tom mais pesado no mercado financeiro por conta das incertezas sobre o cenário fiscal brasileiro, apesar do ambiente positivo nos mercados do exterior.

Às 11:13, o principal índice de referência do Brasil perdia 0,79%, a 93.854,85 pontos. O volume financeiro totalizava 4,308 bilhões de reais na sessão.

Em setembro, o Ibovespa já acumula queda de 4,8%, sua pior performance desde março, enquanto no terceiro trimestre fechou com perda de 0,5%.

Mesmo depois que o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o financiamento do Renda Cidadã com a junção de recursos de iniciativas que já existem na terça-feira, descartando a utilização de recursos de precatórios, investidores continuavam preocupados com contas públicas.

“O mercado está cada vez mais desconfiado sobre a capacidade do governo em relação às políticas fiscais”, disseram analistas da Genial Investimentos.

Outro destaque na cena doméstica eram os ruídos causados pelo atrito entre Guedes e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), após o ministro da Economia dizer que existem “boatos” sobre acordo de Maia com a oposição para não pautar as propostas de privatizações na Casa. No mesmo dia, Maia respondeu ao dizer que Guedes está “desequilibrado”.

Já no ambiente internacional o quarto trimestre começava em tom mais benigno, com os índices acionários de Wall Street em alta diante de esperança de mais estímulos fiscais nos EUA, após dados mostrarem que a recuperação do mercado de trabalho norte-americano parece ter estagnado.

Destaques da manhã

AZUL PN subia 5,5%, depois de queda de quase 9% nesta semana. No setor, GOL PN tinha alta de 4,5%, atrás somente da Azul na liderança das boas performances no índice.

NATURA&CO despencava 5,3%, encabeçando as perdas. A empresa estima que sua receita líquida no terceiro trimestre aumentou de 25% a 30% na comparação ano a ano, e também anunciou uma oferta pública subsequente de cerca de 6 bilhões de reais.

CVC BRASIL perdia 1,1%, após seu balanço mostrar prejuízo de 1,15 bilhão de reais no primeiro trimestre, afetado pelos efeitos da pandemia de coronavírus.

BANCO DO BRASIL ON recuava 1,1%, tendo como pano de fundo a formalização de uma parceria com o UBS para negócios de banco de investimento e corretora de valores.

BRADESCO PN caía 0,3% e ITAÚ UNIBANCO PN desvalorizava-se 0,7%.

PETROBRAS PN e PETROBRAS ON tinham queda de 1,6% cada, em meio à queda do preço dos contratos futuros do petróleo, pressionados por expectativas de demanda baixa. Nesta quinta-feira ocorrerá a votação do STF que definirá se a estatal pode vender parte de suas refinarias sem aprovação legislativa.

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